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Nova York proíbe a venda de cães, gatos e coelhos em lojas para acabar com a “indústria dos criadores”

Nova York proíbe a venda de cães, gatos e coelhos em lojas para acabar com a "indústria dos criadores"

A ideia é que a população do estado de Nova York, nos Estados Unidos, deixe de comprar animais e passe a adotar. E que de uma vez por todas a chamada indústria dos criadores pare de abastecer um mercado de milhões de dólares que lucra com o sofrimento e o abuso dos bichos. Esse é o objetivo principal da legislação aprovada pela governadora Kathy Hochul, que proíbe a venda de cães, gatos e coelhos em lojas, as “pet stores”.

“Cães, gatos e coelhos em Nova York merecem lares amorosos e tratamento humano. Tenho orgulho de assinar esta legislação, que dará passos significativos para reduzir o tratamento cruel e proteger o bem-estar dos animais em todo o estado”, disse ela.

A lei, que entra em vigor em 2024, estabelece que criadores só poderão comercializar, no máximo, nove animais por ano. Já as lojas do setor deverão trabalhar em conjunto com abrigos e organizações para disponibilizar a adoção de bichos.

Muitos animais oriundos de criadores enfrentam um enorme estresse e desenvolvem problemas de saúde por causa da reprodução entre parentes e das péssimas condições desses locais. Fêmeas também passam por um número inaceitável de gestações.

Nova York não é o primeiro estado americano a aprovar uma lei como esta. A Califórnia foi a pioneira, em 2017, quando baniu esse tipo de comércio, entretanto, lá não há uma regulação em relação a criadores particulares.

No ano passado a França adotou também uma legislação contra maus-tratos aos animais em pet shops, circos e aquários. A partir de 1o de janeiro de 2024, ficará proibida a venda de filhotes em lojas, somente a oferta gratuita de cães e gatos abandonados e acolhidos por instituições para adoção, mas nunca exibi-los em vitrines, como acontece hoje.

*Com informações da assessoria de imprensa do governo de Nova York

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Foto: pixabay/domínio público

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Ana maria Agra
1 ano atrás

Como não tem lei a proibição de certos eventos cruéis com animais, deveria seguir o mesmo caminho que
New York, não acha?

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