Hidrelétrica no rio Arinos, no norte do Mato Grosso, pode significar a destruição de uma cultura única, do povo Rikbatksa

A possibilidade de construção da Usina Hidrelétrica Castanheira deve destruir não só o curso d’água. Pode extinguir o molusco tutãra e a cultura milenar do povo Rikbatksa, que produz colares com suas conchas. Pode assassinar a tradição, o saber ancestral, oral, puro, singular

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Por que proteger os manguezais é proteger a nós mesmos?

Um berçário da vida! O encontro entre o mar e a terra, refúgio e abrigo para milhares de espécies, imensa é sua importância para o equilíbrio do planeta. A mistura de solo encharcado, de plantas únicas e de animais espetaculares ainda tem papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas e na proteção de zonas costeiras, além de assegurar a subsistência de milhões de pessoas

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Novos ventos sopram no caminho da arara-azul-de-lear, e eles não são necessariamente bons

A espécie já esteve criticamente ameaçada de extinção, mas começa a dar voos mais altos graças a projetos de conservação que a acompanham bem de perto. Mas a lista de ameaças não para de crescer, como o complexo eólico em Canudos, na Bahia, que pode abalar sua já fragilizada luta pela sobrevivência

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O que resta da Amazônia depende de cada um de nós. E nós, dependemos dela

Quem vê a ligação íntima dos povos indígenas com a natureza, quem ouve as lições ancestrais de como viver sem arrancar do meio ambiente mais do que ele pode nos oferecer, aprende que viver é deixar viver. A Amazônia é um exemplo de que a solidariedade é o alimento da longevidade. O avançar é coletivo. Ouçamos a voz da floresta, esse grito desesperado por socorro, antes que sua voz se cale pra sempre

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Das belezas do sertão: Barriguda, o Baobá brasileiro

Ela exibe sua majestade no Brasil e em nenhum outro lugar do mundo. Rara, resiste às secas mais inclementes, dando grandes lições de#resiliência, mas pode sucumbir às mudanças climáticas, com a Caatinga

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A lição de quem conserva o que resta de verde no Mato Grosso

O estado que ostentou as árvores retorcidas do Cerrado, a exuberância da Amazônia e a explosão de vida do Pantanal, hoje exibe trechos de 70 a 80 kms sem uma árvore sequer. Tudo engolido pela soja ou pelo algodão. E Seu Lídio, pajé nambikwara, nos lembra: “Soja tem semente. Algodão tem semente, milho tem semente. Água não tem semente. Quando ela acabar não será possível plantar mais. Vai acabar para branco, para negro, para indígena também”

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Farinha e prosa com Dona Arlete, às margens do Rio Negro: “Me sinto tão feliz! Queria viver muito mais do que já vivi”

Dona Maria Arlete Garrido Costa vive uma vida que nem cabe em livro. Ela nasceu em uma aldeia Baré, na região de Santa Izabel, no Amazonas. A vida e as águas do Rio Negro a levaram a cruzar o estado todo, a colecionar memórias e histórias da floresta

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Fernanda Abra e a luta contra os atropelamentos da fauna silvestre

Para encontrar saídas para as espécies que sofrem com a falta de habitat, a bióloga especialista em ‘ecologia das estradas’ cruza o Brasil e o mundo. É autora de um estudo inédito que visa criar ações que evitem atropelamentos, até mesmo em terras indígenas, como a Waimiri Atroari, em Roraima

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Marcelino Apurinã, o plantador de florestas

Num canto do Brasil onde desmatar virou palavra de ordem, ‘seu Marcelino’ conjuga diariamente o verbo semear. Disposto a ser semente de novas florestas ele planta tucumã, castanheira, andiroba no meio da mata na Terra Indígena Caititu, no município de Lábrea, sul do Amazonas

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Castanheira-do-Brasil: rainha soberana da Amazônia

Não é à toa que os povos da floresta, em sua ancestral sabedoria, escancaram seu respeito a elas. As castanheiras são rainhas da Amazônia. Empoderadas desde a semente, surgem majestosas às margens de grandes rios, como o Amazonas, o Negro, o Orinoco e o Araguaia, mas estão ameaçadas de extinção

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