68,5 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas em 2017. Guerras, violência e perseguições fizeram com que um número recorde de refugiados deixasse para trás familiares e amigos no ano passado. 52% deles são crianças, menores de 18 anos. Na procura por um novo lar, muitas acabam ficando órfãs.
O drama destes milhões de refugiados pode ser visto em imagens em uma exposição inaugurada na terça, (10/07), na capital paulista. “Faces do Refúgio” mostra o registro feito por fotógrafos internacionais em países como Síria, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Mianmar.
A mostra, organizada pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), tem 52 fotografias, que contam as histórias de resiliência de crianças, mulheres e homens, que enfrentaram graves violações de direitos humanos e buscam uma oportunidade de reconstruir suas vidas.
Segundo o levantamento “Global Trends ”, divulgado pela ACNUR, 2017 representou um recorde histórico nos deslocamentos de refugiados. A cada dois segundos, uma pessoa foi obrigada a migrar para outro lugar, ou seja, 44.400 por dia. As populações dos países em desenvolvimento foram as mais afetadas. São famílias extremamente pobres e que não recebem ajuda alguma de seus governos.
A exposição “Faces do Refúgio” fica em cartaz até 23 de julho, no Shopping JK Iguatemi. A entrada é gratuita.
“FACES DO REFÚGIO”
Data: ate 23 de julho
Horário: : segunda a sábado (10h às 22h) e domingos e feriados (14h às 20h)
Local: MIT Point – Shopping JK Iguatemi
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Piso Térreo
Entrada franca
Leia também:
‘Deslocamento Criativo’: refugiados movimentam a economia criativa em São Paulo
Sting chama líderes mundiais de covardes por sua incapacidade de lidar com os refugiados
Refugiados usam aromas e sabores da culinária de seus países para recomeçar vida no Brasil
Fotos: divulgação ACNUR Brasil