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Puxão de orelha do Coldplay aos brasileiros sobre retorno de pulseiras é alerta sobre importância da reciclagem

Puxão de orelha do Coldplay aos brasileiros sobre retorno de pulseiras é alerta sobre importância da reciclagem

Uma das bandas mais famosas do mundo, o Coldplay tem uma legião de fãs pelo planeta e também, pelas redes sociais: no Facebook são mais de 40 milhões de seguidores e no Instagram, o número passa de 20 milhões. Atualmente em turnê pela América do Sul, os britânicos estão no momento fazendo shows pelo Brasil. Já estiveram em São Paulo, esta semana tocam em Curitiba e depois seguem para o Rio de Janeiro.

Bastante engajados com o tema sustentabilidade, os músicos anunciaram, já em 2021, que essa seria uma turnê “ecofriendly”: a cada ingresso vendido, uma árvore seria plantada. Com mais de 100 milhões de cópias de seus discos vendidos, eles têm uma preocupação crescente com a questão do impacto ambiental do showbizz.

“Temos plena consciência de que o planeta enfrenta uma crise climática. Portanto, passamos os últimos dois anos consultando especialistas ambientais para tornar esta turnê o mais sustentável possível e, tão importante quanto, aproveitar o potencial dela para estimular novas soluções. Não faremos tudo certo, mas temos o compromisso de fazer tudo o que pudermos e compartilhar o que aprendemos. É um trabalho em andamento e estamos muito gratos pela ajuda que recebemos até agora”, escreveu o grupo em suas redes sociais na época.

Entre as diversas atrações e surpresas da turnê “Music of the Spheres” está o “empréstimo” temporário para os fãs de uma pulseira LED, que causa um lindo efeito de luzes na apresentação e que, segundo o vocalista Chris Martin, é uma maneira da banda conseguir enxergar melhor a multidão na frente do palco, ou seja, uma maneira deles se conectarem mais com o público.

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Segundo a empresa fabricante das pulseiras, que funcionam com uma pequena bateria, elas são feitas com plástico proveniente da cana-de-açúcar. Os adereços são frequentemente higienizados e quando o material fica desgastado demais é triturado para servir de matéria-prima novamente, já que são 100% recicláveis.

Infelizmente, aqui no Brasil, o Coldplay precisou dar uma puxão de orelha nos brasileiros e relembrar que as pulseiras têm que ser devolvidas.

Durante entrevista ao Vênus Podcast, Martin contou que “essas pulseiras mudaram a forma do grupo se apresentar ao trazer o público para o centro das atenções”, mas reforçou que elas são caras.

Segundo um levantamento feito pela empresa Live Nation, que gerencia a venda de ingressos da banda, a taxa de retorno das pulseiras nos shows do Morumbi, em São Paulo, foi de 79%, abaixo daquela registrada em Buenos Aires (94%), Santiago (86%) e Bogotá (85%).

Vergonha, né?

Com todas as ações implementadas em “Music of Spheres”, o Coldplay tem a expectativa de emitir 50% menos dióxido de carbono, o tal do CO2, gás apontado como principal responsável pelo aquecimento global, do que em relação anterior à turnê anterior.

Puxão de orelha do Coldplay aos brasileiros sobre retorno de pulseiras é alerta sobre importância da reciclagem

Chris Martin no palco ao fundo e uma fã com a pulseira iluminada
(Foto: reprodução Facebook Coldplay/@annaleemedia)

Os britânicos também são um dos embaixadores do movimento Global Citizen, que em 2021 realizou um megashow, com a participação de mais de 50 artistas, em diversas partes do mundo, para chamar a atenção sobre a crise climática e o problema da fome.

*Com informações adicionais do portal de notícias UOL

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Foto de abertura: reprodução Facebook Coldplay

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