O prefeito de São Paulo Ricardo Nunes sancionou na quinta-feira (27/06) a lei que proíbe que animais sejam utilizados em jogos de aposta em atividades desportivas, incluindo corridas de cavalos. O Projeto de Lei (PL) 691/2022 havia sido aprovado, por unanimidade, na Câmara Municipal no dia anterior (26/06).
“O propósito da minha lei é justamente proibir a utilização de animais para o entretenimento humano com fins monetários. Uma lei federal já proíbe rinhas de galo e as de pitbull. Não posso levar a corrida de cavalos ao mesmo patamar de uma rinha de galo, claro, mas há sofrimento do animal. Não é espontâneo, não é natural”, explica o vereador Xexéu Tripoli, autor da proposta.
O principal afetado pela nova lei será o tradicional Jockey Club de São Paulo, na zona sul da cidade, que deverá encerrar a realização das corridas de cavalo. Mas o Plano Diretor da atual gestão da capital paulista prevê que o local seja transformado em um parque municipal.
Com a sanção da agora Lei 18.147, os estabelecimentos que promovam essas atividades, envolvendo os chamados jogos de azar, terão 180 dias para cumprir a nova legislação.
No passado, o Hipódromo da Cidade Jardim era considerado um ponto de encontro da alta sociedade paulistana. Todavia, seus proprietários têm uma dívida acumulada há mais de uma década com a prefeitura de São Paulo relacionada ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), que chega a R$ 856 milhões.
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Foto de abertura: reprodução Facebook Jockey Club de São Paulo
Acho um absurdo. Cavalos vem sendo selecionados, raças apuradas para corridas há milênios, outras para marchar, saltar e trabalho. Cavalos adoram correr, adoram ultrapassar os outros, não sofrem fazendo isso. Mas não falta muito, vão dizer que os cães sofrem fazendo companhia aos homens e será proibido ter um cachorro. Os idiotas estão vencendo, uma pena.