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Público aplaude, de pé, a criadora da vacina de Oxford e profissionais de saúde no torneio de Wimbledon

Ontem, 28/6, o primeiro dia do torneio de tênis em Wimbledon foi iniciado de forma muito emocionante. Antes da partida entre o sérvio Novak Djokovic e o britânico Jack Draper, locutor anunciou que uma série de convidados especiais, que desempenharam papéis vitais durante a pandemia, estavam presentes.

“Antes de dar as boas-vindas aos jogadores na quadra, gostaríamos de agradecer a todos aqueles que contribuíram tanto durante este período sem precedentes em nossas vidas. Ao longo da próxima quinzena, o presidente do All England Club convidou para a ‘Royal Box’ indivíduos e representantes de organizações que tanto contribuíram para a resposta da nação à pandemia e que ajudaram a tornar possível este Wimbledon”.

Foi então que a cientista e professora Sarah Gilbertlíder das pesquisas e uma das responsáveis pelo desenvolvimento da vacina AstraZeneca, da Universidade de Oxford, contra a Covid-19 – foi anunciada ao microfone e fortemente aplaudida pelo público.

Em seguida, também foram citados os funcionários do sistema de saúde público do país, o NHS, presentes ao evento, e o público os aplaudiu de pé como forma de agradecimento pelo trabalho que vêm realizando no combate ao vírus. Ao longo do torneio, serão convidados 100 trabalhadores da saúde.

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Devido à pandemia, no ano passado, o famoso torneio de tênis britânico não foi realizado.

Mas como a imunização foi realizada de forma responsável no país (principalmente com a vacina Oxford/Astrazeneca que, por aqui, é tão utilizada quanto a Coronavac) e o vírus foi controlado, o evento pode ser realizado este ano, mas ainda com 50% da capacidade total de público. De todo modo, existe a possibilidade de chegar a 100% de ocupação nas partidas finais. 

No Twitter, o príncipe William e sua esposa Kate Middleton fizeram elogios à homenagem e também agradeceram à Sarah e sua equipe por todo o trabalho realizado, retuitando o post do torneio (veja no final deste post).

Tom Moore, também homenageado

Foto: divulgação/Palácio de Buckingham

Em maio do ano passado, poucos meses do início da pandemia, como contamos aqui, o militar britânico aposentado, Tom Moore, de 99 anos, se propõs um desafio: diante da crise provocada pela pandemia e seu impacto sobre o sistema público de saúde, se comprometeu a dar dez voltas por dia, com seu andador, em seu quintal, até completar 100.

O total de voltas seria alcançada no dia em que comemoraria 100 anos. Com essa atitude, ele queria sensibilizar as pessoas a doarem dinheiro – £1 mil, cerca de R$ 6,5 mil – para os profissionais de saúde. E conseguiu seu objetivo em 24 horas! Por isso aumentou a meta para  £250 mil, depois para £500 mil. No final, 1,5 milhão de pessoas doaram £32 milhões: mais de R$ 220 milhões!

Em fevereiro deste ano, Moore faleceu. Por isso, também foi homenageado em Wimbledon. Sua filha, Hannah Ingram, que junto com seu marido criou uma página para as doações da campanha do pai, o representou. Ela aparece no vídeo de Wimbledon compartilhado pelo príncipe William e Kate Midleton, veja abaixo.

Sarah Gilbert, dama

Vale, por fim, destacar que, dias atrás, Sarah Gilbert foi condecorada com o título de dama (dame), que equivale ao de cavaleiro (knight) e é das mais altas honras que alguém pode receber no Reino Unido. Antes concedido pelo monarca somente devido a algum feito militar, agora, pessoas dos mais variados setores a recebem por suas contribuições ao país e à vida pública: políticos, cientistas, atores, professores, empresários a esportistas.

Com informações do G1, Folha de Pernambuco e Metro/UK

Foto: reprodução do video

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