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MST doa duas toneladas de alimentos para brasileiros retidos na Faixa de Gaza

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) doou duas toneladas de alimentos para a Faixa de Gaza.A carga – que inclui arroz, derivados de milho e leite em pó orgânicos – será enviada hoje pelo governo federal em avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Em nota, o Itamaraty anunciou: “O governo federal e a sociedade civil farão nova contribuição para os esforços internacionais de assistência humanitária aos afetados pelo conflito na Faixa de Gaza, com a doação de duas toneladas de alimentos oferecida pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)”. 

O carregamento se destina especialmente ao atendimento do grupo de 34 pessoas, composto por 24 brasileiros e seus parentes, que saiu da região norte em direção à sul e está abrigado na cidade de Rafah, próximo à fronteira com o Egito.

Desde 15/10, o grupo aguarda autorização de Israel para deixar a região e voltar ao Brasil.

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O avião presidencial foi cedido pelo governo federal para essa missão. Ele saiu do país em 12/10 em direção à Roma, na Itália. Depois de obter autorização do Egito, seguiu para o Aeroporto Internacional de Al-Arish, onde aguarda os integrantes do grupo desde 15/10.

Ajuda humanitária 

A entrada de ajuda humanitária pela fronteira do Egito com Gaza – na passagem de Rafah controlada por militares israelenses – permanece limitada.

Segundo a ONU, ontem, 29/10, mais 24 caminhões carregados de alimentos, água e medicamentos entraram na zona de guerra, mas, todos os dias, são diversos os veículos que aguardam a oportunidade de cruzar a fronteira e entrar no território da Faixa com ajuda humanitária, sem qualquer previsão. 

8 mil palestinos mortos

Os ataques de Israel à Faixa de Gaza já duram três semanas, desde que o grupo Hamas invadiu Israel em 7 de outubro, matou 1.400 pessoas (entre elas, três brasileiros) e sequestrou cerca de 200 (quatro foram libertadas). 

A ofensiva foi intensificada na madrugada de 29/10, dois dias após a aprovação de resolução pela trégua humanitária, em assembleia na ONU.

Até agora os bombardeios israelenses  aéreos, terrestres e marítimos – mataram cerca de 8 mil palestinos: destes, 4 mil eram crianças. Os dados foram confirmados ontem pelo Ministério da Saúde de Gaza, que tem enviado a lista com todos os nomes para a ONU.

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Com informações: Ministério das Relações Exteriores

Foto: SO Johnson/FAB/divulgação

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