Esta não é a primeira vez que a gente fala do ator americano Mark Ruffalo. E não será a última.
Ambientalista engajado e ativista político, ele sempre faz uso de suas redes sociais para se manifestar e engajar fãs e seguidores (no Twitter são 8,1 milhões; no Instagram, quase 20,7 milhões), sobre temas da atualidade como a crise climática ou a proteção dos povos indígenas dos Estados Unidos e do Brasil.
E parece ter um apreço especial pelo nosso país: está sempre atento a notícias relacionadas à Amazônia. Não só: inspirado pela cantora Anitta, no Twitter, incentivou os jovens brasileiros a tirarem seu título de eleitor para votar nas próximas eleições, em outubro.
Ontem, dedicou dois posts na mesma rede social para alertar o mundo e Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, sobre o governo antidemocrático de Bolsonaro.
Pela manhã, compartilhou a reportagem “Governo brasileiro ‘ausente’ na busca por jornalista desaparecido, dizem grupos indígenas“, do site Huffington Post (reproduzo o tweet no final deste post), a respeito do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, e declarou:
“É preciso haver uma resposta internacional para isto. A tendência de jornalistas serem atacados, mortos ou desaparecidos em “democracias” que se desviam para a direita deve ser denunciada”.
No final da tarde, dirigiu-se a Biden (@potus, no Twitter), que esta semana lidera a Cúpula das Américas, em Los Angeles, da qual o presidente brasileiro participa:
“Caro @potus: o homem com quem você está se encontrando hoje não respeita a democracia e ameaça consistentemente um golpe. Quando as audiências começarem, lembre-se de ficar do lado da democracia”.
Para ilustrar o post, ele escolheu a foto abaixo, que mostra uma das caminhonetes que transitam pela cidade e denunciam, por meio de telões de LED, que Bolsonaro não é confiável e que seu governo tem sido omisso na busca pelos dois ativistas desaparecidos, como contei aqui (tweet no final deste post).
Armas, aborto, pesticidas, fracking…
Mark Ruffalo já fez campanha contra a exploração de gás – denominada pelos especialistas como fracking -, contra o uso de pesticidas. Defendeu a adoção de energias renováveis, a igualdade para as mulheres, o aborto (outro dia, participou de uma marcha com as filhas) e a comunidade LGBT.
Se manifestou pela proteção dos nativos americanos – como são chamados os povos indígenas dos Estados Unidos.
Também apoiou os povos indígenas brasileiros – via APIB – que reivindicavam a Joe Biden e sua vice, Kamala Harris, sua inclusão na elaboração de um plano para proteção da Amazônia que estava em discussão com o governo brasileiro.
E, esta semana, se pronunciou a cerca da onda de atentados que têm dizimado inocentes, entre eles, crianças, em diferentes cidades dos Estados Unidos, ao compartilhar um post que divulga discurso do ator Mathew McConaughey pela regulamentação do uso de armas. Escreveu:
“@McConaughey realmente toca nas razões humanas para instituir a regulamentação de armas de bom senso: a vida dessas crianças inocentes, homens e mulheres, e a incrível tristeza deixada após sua perda”.
Vale muito segui-lo no Instagram: entre os posts sobre trabalhos e assuntos do cotidiano, Ruffalo participa de manifestações, apoia campanhas e participa de lives. O moço não para.
Agora, veja os tweet publicados ontem por Ruffalo, que chamam a atenção para o governo perverso de Bolsonaro:
