Celebrada todo ano nos primeiros dias de agosto, a Semana Mundial da Amamentação é realizada mundialmente para lembrar a importância de alimentar bebês exclusivamente com leite materno durante os seis primeiros meses de vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), se todo nenê recebesse exclusivamente o leite materno e continuasse a ser amamentado até os dois anos de vida, como complemento de outros alimentos sólidos, aproximadamente 800 mil crianças deixariam de morrer anualmente.
O leite da mãe possui anticorpos que protegem a criança contra doenças como diarreia e pneunomia, que são justamente algumas das principais causas de mortalidade infantil.
Estudos comprovam ainda que crianças que foram amamentadas têm menor chance de se tornarem adultos obesos, menos chances de desenvolver diabetes e apresentam resultados melhores em testes de inteligência.
No Brasil, o Congresso Nacional sancionou, no ano passado, a lei que determina que agosto seja o “Mês do Aleitamento Materno” e passe a ser chamado de “ Agosto Dourado”.
Infelizmente, menos de 40% dos bebês com menos de seis meses de vida são amamentados somente com o leite materno. A meta global da OMS é de que, até 2025, este número suba para 50%.
Confira abaixo algumas evidências que comprovam a importância do aleitamento materno:
1. O leite materno diminui a mortalidade de crianças. Estimativas recentes sugerem que a amamentação, se fosse ampliada para níveis quase universais, poderia prevenir cerca de 12% das mortes de crianças menores de 5 anos a cada ano, ou cerca de 820.000 mortes em países de média e baixa renda;
2. A amamentação exclusiva protege contra mortes infantis causadas por doenças infecciosas. Crianças menores de 6 meses amamentadas exclusivamente tem risco 41% menor de morrer que as crianças em aleitamento materno predominante, 78% menor que as em aleitamento materno parcial e 88% menor que as não amamentadas;
3. A amamentação diminui o risco da Síndrome da Morte Súbita do Lactente. As crianças amamentadas têm risco 36% menor de serem vítimas da Síndrome da Morte Súbita do Lactente.
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Foto: divulgação campanha Agosto Dourado