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Estudante mineira está entre dez finalistas do Global Student Prize

Estudante mineira está entre dez finalistas do Global Student Prize

Difícil acreditar que Millena Xavier Martins tenha apenas 17 anos. Afinal, a lista de prêmios e títulos já conquistados pela estudante do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG) é impressionante. Além das 38 premiações em olimpíadas científicas que tem, entre elas de tecnologia e inteligência artificial, ela é cofundadora da Prep Olimpíadas, uma organização que estimula jovens a participarem desses eventos, e desenvolveu um software para ajudar na detecção do autismo. Em 2023, a mineira apareceu na Forbes Under 30, lista com brasileiros de menos de 30 anos que se destacaram em suas áreas de atuação.

E agora Millena concorre a mais um importante prêmio: ela está entre os dez finalistas do Global Student Prize 2024. A competição internacional, uma parceria da Chegg.org com a Varkey Foundation, reconhece “as conquistas extraordinárias de jovens agentes de mudança do mundo todo”.

Esta, que é a quarta edição do Global Student Prize, recebeu 11 mil indicações de alunos de 176 países. O grande vencedor – “um estudante excepcional que causou um impacto real na aprendizagem, na vida de seus colegas e na sociedade” -, será anunciado no final de setembro e ganhará como prêmio U$ 100 mil, pouco mais de R$ 550 mil.

“Ao liderar iniciativas que promovem a educação científica e o envolvimento de jovens, Millena fomentou uma comunidade global de jovens acadêmicos e inovadores. Suas experiências e alianças internacionais incluem a participação em programas em Stanford, na Universidade de Toronto e na Latin American Leadership Academy, entre outros. Millena exemplifica resiliência, criatividade e um compromisso em fazer a diferença em sua comunidade e além por meio da educação e inovação”, dizem os organizadores do prêmio no perfil que conta a história da brasileira.

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Millena é filha de uma professora que dava aulas em comunidades carentes. Cresceu próximo das salas de aula e muito cedo já demonstrava interesse em ampliar seu horizonte. “É preciso ultrapassar os limites acadêmicos que o sistema brasileiro impõe”, diz ela.

Segundo a jovem, quando teve interesse em participar de olimpíadas científicas, alguns professores da escola que frequentava naquela época a desestimularam e foi daí que surgiu, aos 14 anos, a ideia para criar a ONG que ajuda estudantes a se inscreverem e se prepararem para essas competições. A estimativa é que mais de 100 mil deles já se beneficiarem com o auxílio da ferramenta. Por seu envolvimento nessa área, Millena tornou-se a latina mais jovem a fazer parte do conselho da International Research Olympiad.

Em julho deste ano, ela participou de um curso sobre Inovações em Ciência e Tecnologia, na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde sua equipe preparou um trabalho sobre inteligência artificial para prever tendências no mercado financeiro.

Seu grande sonho é ser aceita para estudar engenharia biomédica na renomada Universidade de Stanford, também nos EUA. Mas conforme já revelou em algumas entrevistas, se conseguir, depois de formada quer voltar ao Brasil.

Outros brasileiros já foram selecionados entre os finalistas do Global Student Prize em edições anteriores, como Ana Júlia de Carvalho, da cidade de Maceió, e Lucas Tejedor, então aluno do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (CEFET/RJ).

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Foto de abertura: divulgação Global Student Prize

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