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Um minuto de silêncio em respeito às vítimas da Covid-19 mobiliza 50 mil pessoas e se repetirá aos sábados

No domingo passado, 9 de agosto, Dia dos Pais, cerca de 50 mil pessoas – entre elas, personalidades nacionais e internacionais – se uniram em uma mobilização amorosa em solidariedade às 100 mil vítimas da Covid-19 no Brasil.

A convite do movimento Estamos Juntos*, fizeram um minuto de silêncio diante da câmera de celulares e computadores – alguns olhando fixamente, outros, com os olhos baixos, visivelmente consternados – e doaram a gravação para publicação nas redes sociais.

Entre os participantes estavam o médico Drauzio Varela, as atriz Débora Falabela, Regina Braga, Barbara Paz, Andréa Beltrão, Zezé Mota, Maitê Proença e Denise Fraga, o líder indígena Ailton Krenak, a cartunista Laerte, a indígena Eli Mamedes Terena, o jornalista René Silva (Voz das Comunidades), a chef Bel Coelho, a jornalista e ativista Preta Ferreira, a cantora Mônica Salmaso.

Mais: os escritores Mia Couto e Luis Fernando Veríssimo, a jornalista e escritora Eliane Brum, os atores William Dafoe, Mateus Solano, Johnny Massaro, Caco Ciocler, Reinaldo Gianechini e Fábio Porchat, a historiadora Lilia Schwarcz, os cineastas Monique Gardemberg e Fernando Meireles, a roteirista e produtora Carolina Kotscho, o apresentador Cazé Pecini, os músicos Branco Melo e Marcelo D2, o diretor de teatro Felipe Hirsch, o ex-jogador de futebol Walter Casagrande e o secretário de cultura de São Paulo, Alê Youssef.

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Indignação semanal

A homenagem foi tão bem recebida pelo público e participantes, que a intenção é repeti-la todos os sábados. Eis o convite: “Vamos manifestar nossa solidariedade e nossa indignação #JUNTOS, todo sábado, pontualmente às 19h“. Até que a curva de contágio e de mortes caia e zere. Mas a ideia, agora, é ir além da telinha do celular.

” Vá para a janela, pendure um pano amarelo e acenda a lanterna do seu celular. Vamos nos conectar, vamos ocupar as redes e as ruas com o nosso grito de silêncio em respeito aos mortos e em protesto contra a situação do país”.

Indignados, os membros do movimento Estamos Juntos declaram que devemos abandonar o conformismo a cerca da “média constante de mais de mil mortes por dia” devido ao coronavírus. “Não precisava ser assim. Não pode continuar assim”.

Caso você adira a este chamado e divulgue sua ação nas redes sociais, os organizadores sugerem que sejam utilizadas as hashtags #somosmaisfortesjuntos #semmilmortes. Assim, poderão ser facilmente identificadas e ajudarão a dar mais corpo ao movimento.

O movimento Estamos Juntos foi lançado em maio deste ano, a priori como um manifesto e, depois, como uma frente ampla e diversa em defesa da vida, da liberdade e da democracia.

Acompanhe nas redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.

Foto: montagem com reprodução dos vídeos

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