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Equipe do Brasil, junto com as cadelas Mary, Marina, Joy e Hope, viaja à Turquia para ajudar nos resgates

Equipe do Brasil, junto com as cadelas Mary, Marina, Joy e Hope, está na Turquia para ajudar nos resgates

Quatro dias após os tremores que abalaram partes da Turquia e da Síria, começa a se fechar a janela de tempo – 72 horas após o desastre -, que especialistas apontam como a considerada factível para ainda se encontrar sobreviventes sob os escombros das construções destruídas. Mais de 5,7 mil edificações foram ao chão com os abalos provocados por dois terremotos, um primeiro de magnitude 7,8 e um segundo, de 7,5, na madrugada da última segunda-feira (06/02).

Países do mundo inteiro se mobilizaram para enviar equipes de resgate aos dois países para tentar salvar o maior número de vítimas da tragédia. Ontem foi a vez de um grupo de brasileiros embarcar rumo à Turquia. Eles são na maioria bombeiros dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, mas há também médicos militares e integrantes da Defesa Civil.

A bordo de um avião da Força Aérea Brasileira, a equipe com 41 bombeiros seguiu na manhã desta quinta-feira (09/02) para a área mais afetada. Com grande experiência nesse tipo de trabalho, os socorristas levaram ainda 6 toneladas de doações, kits emergenciais com medicamentos, equipamentos para o trabalho de resgate e quatro aliadas importantíssimas: Mary, Marina, Joy e Hope, quatro cadelas especializadas em encontrar sobreviventes.

Alguns dos animais estiveram em Mariana e Brumadinho, procurando pessoas soterradas pela lama dos deslizamentos das barragens.

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A duração do voo até a Turquia deverá ser de pouco mais de 11 horas e o destino final é a cidade de Adana, no sul do país.

Equipe do Brasil, junto com as cadelas Mary, Marina, Joy e Hope, está na Turquia para ajudar nos resgates

As cadelas farejadoras são da raça pastor-belga-malinois e labrador
(Foto: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP)

Neste momento o número de vítimas do terremoto já se aproxima dos 20 mil.

Apesar de os óbitos serem maior na Turquia, mais próxima do epicentro do tremor, equipes de resgate têm dificuldade de chegar à Síria, já que a região mais impactada, ao norte do país, é ocupada por dissidentes do governo de Bashar al-Assad.

Há doze anos os sírios enfrentam uma guerra civil que já causou milhares de mortes e obrigou uma legião de pessoas a abandonar suas casas. O país enfrentava uma crise humanitária muito antes do terremoto e agora a situação ficou ainda mais grave. Autoridades temem que haja discrepância nos números apresentados pelo governo sírio.

Equipe do Brasil, junto com as cadelas Mary, Marina, Joy e Hope, está na Turquia para ajudar nos resgates

As cadelas já participaram de vários outros trabalhos de salvamento a vítimas
(Foto: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP)

Como ajudar a população da Síria e Turquia

Para quem mesmo do Brasil quer ajudar a população síria e turca neste momento tão difícil, seguem algumas sugestões de locais que podem receber doações em dinheiro.

Existe uma grande preocupação agora também com os sobreviventes, que perderam tudo. É inverno nesses países e as temperaturas estão baixíssimas, nevando inclusive, em algumas cidades.

Médicos sem Fronteiras – há uma equipe de profissionais na Síria, atendendo as vítimas do terremoto;

Comitê Internacional da Cruz Vermelha;

Agência da ONU para Refugiados (ACNUR);

AFAD (Autoridade Turca de Gestão de Desastres);

Kizilay (Associação Turca do Crescente Vermelho)

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Foto de abertura: Rogério Cassimiro/Governo do Estado de SP

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