Todas as vezes em que fotografo, em todos os momentos em que me encontro com a luz, busco a magia das cores e das sombras.
São momentos que gravo na retina e consigo condensar para dentro da caixa escura. E cada momento faz parte de um aprendizado. Em cada click, deixo um pouquinho de meus sentimentos que se perpetuam na imagem.
Agora, em palavras, deixo registrados meu carinho e minha admiração por todas as populações indígenas de nosso Brasil. Foram os índios que salvaram minha alma e, por isso, tenho dedicado minha vida a este trabalho sem fim.
Na imagem que ilustra este post, as mulheres Yamurikumã da aldeia Kalapalo, em novembro de 2017, no Parque Indígena do Xingu.
Na mesma aldeia, a multiplicação da vida e das cores nos olhos do menino (foto abaixo).
Desejo que, em 2018, estas cores se multipliquem e que nossos índios também!