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Com gravação de choro de filhote, pesquisadores conseguem reunir novamente mãe e seu bebê preguiça

Com gravação de choro de filhote, pesquisadores conseguem reunir novamente mãe e seu bebê preguiça

No último dia 10 de maio, um membro da equipe da organização Jaguar Rescue Center, na Costa Rica, encontrou um filhote de preguiça no chão (Bradypus variegatus), ao pé de uma árvore. Ele conseguiu ver a mãe num galho, mas ela já estava subindo ao topo da planta. O funcionário pegou então o pequeno animal para ser examinado no centro de resgate.

Liberado pelos veterinários, o filhote que estava bem de saúde e sem ferimentos foi levado novamente ao mesmo local onde havia sido resgatado. Mas não sem antes ter seu choro gravado: uma técnica criada ali há alguns anos, usada para atrair a mãe e reuni-la com seus filhotes.

E novamente, a estratégia deu certo. A gravação com o choro da jovem preguiça foi tocada próxima da árvore, e a equipe, pacientemente, esperou. Pouco tempo depois, bem devagarinho, mamãe preguiça desceu, reconheceu seu filhote e o abraçou, o acolhendo em seus braços.

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“Derrete nossos corações toda vez que podemos testemunhar o reencontro de uma mãe e seu bebê”, escreveu a equipe da organização em suas redes sociais.

Fundado em 2008, o Jaguar Rescue Center é uma organização sem fins-lucrativos, localizada em Puerto Viejo, no litoral sudeste da Costa Rica, que trabalha no resgate de animais órfãos, como macacos e preguiças. A maioria desses animais chega ali vítimas de choques elétricos, atropelamentos ou queda de árvores.

Há seis espécies de preguiças no mundo, que vivem em regiões das Américas do Sul e Central. A Costa Rica é o lar de duas delas: a preguiça de três dedos de garganta marrom (Bradypus variegatus) e a preguiça de dois dedos de Hoffman (Choloepus hoffmanni).

Embora existam semelhanças em sua aparência, elas são muito diferentes em sua anatomia, temperamento e necessidades de cuidados. A preguiça de dois dedos – na verdade são garras -, tem hábitos noturnos, ou seja, são mais ativas após o pôr-do-sol. Elas possuem dois ‘dedos’ nas ‘mãos’ e três nos ‘pés’. São frequentemente reconhecidas pelo nariz parecido com o de porco e pelo que tende a ser loiro ou castanho. É difícil identificar o sexo de uma preguiça selvagem de dois dedos de longe porque os órgãos sexuais estão escondidos dentro da pele.

Já a preguiça de três Dedos é diurna. Com três ‘dedos’ tanto nos pés como nas mãos, são facilmente reconhecidas pelo grande sorriso na face, uma marca preta na boca, bem como uma máscara negra ao redor dos olhos. O pelo tem uma coloração escura, variando entre preto, cinza e branco.

No Brasil, ocorrem cinco das seis espécies existentes de preguiça. Esses mamíferos, de movimentos bastante lentos, alimenta-se principalmente de folhas, ramos e brotos de várias plantas.

*Com informações e texto do Jaguar Rescue Center

Leia também:
A incrível história de Heidi Mosbacher, mãe das preguiças da Amazônia
Preguiça e seu filhote são salvos na BR 367, perto de Porto Seguro

Foto: reprodução vídeo

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