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Capí: primeiro chatbot climático do Brasil usa inteligência artificial para combater a desinformação

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Ao anunciar seu mais novo desenvolvimento – Capí, o primeiro chatbot climático do Brasil -, a Ambiental Media, rede internacional de profissionais de mídia, foi certeira: “Parece que a gente está tentando apagar um incêndio florestal com um copo de água”, ao tentar combater a desinformação sobre mudanças climáticas. E não é pra menos. A rede que produz tantas mentiras é “complexa e abastecida por interesses para gerar o caos”. 

A desinformação é um fenômeno amplo, que vai muito além das conhecidas fake news. Não engloba apenas informações incorretas no dia a dia, mas também “crenças populares errôneasartigos científicos pouco confiáveis e a omissão de dados devido à recusa em aceitar informações que desafiem convicções pré-existentes”, explica o site da iniciativa, que acrescenta:

“Esse fenômeno frequentemente apresenta um componente afetivo, pois está intimamente ligado à visão de mundo predominante no contexto social do indivíduo e aos vínculos afetivos que permeiam suas relações. Como resultado, há uma resistência significativa a informações que contradizem essas crenças, dificultando o diálogo e a aceitação de novas perspectivas”.

Direto ao ponto

A partir de inteligência artificial, Capí (o logotipo com a carinha de uma capivara feliz é muito simpático) dá respostas rápidas, objetivas e confiáveis a partir de perguntas claras, claro! – por meio do acesso a informações precisas alimentadas por uma base de dados robusta e modelos de linguagem avançados, além de uma curadoria jornalística constante realizada por equipe especializada em meio ambiente.

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banco de dados inclui reportagens publicadas pela Ambiental Media, além de relatórios e estudos
elaborados por organizações reconhecidas como referências na produção de conhecimento científico sobre mudanças climáticas causadas por ação humana. Entre elas estão o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, o Observatório do Clima (OC) e o
Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden).

Ferramenta educacional e aprendizado interativo

Pensada para atender um público diverso que tem dúvidas sobre o aquecimento global, a Capí destaca, entre seus principais usuários potenciais, os professores do ensino médio, que podem introduzir a plataforma nas escolas a fim de incentivar o aprendizado interativo sobre meio ambiente e mudanças climáticas.

“A educação ambiental é tratada de forma transversal na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Por isso, professores de várias disciplinas podem utilizar a Capí para conectar temas das suas disciplinas às questões ambientais”, explica a pesquisadora Camila Leporace, consultora do chatbot nessa área.

E, assim, a plataforma configura-se também como um recurso pedagógico eficaz para a conscientização e a educação ambientais

(A Capí foi desenvolvida pela Ambiental Media, com apoio do Codesinfo – Fundo de Inovação contra a Desinformação, e realizada pelo Projor – Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, com patrocínio do Google News Initiative – GNI)

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Ilustração: divulgação

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