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Ato no Rio de Janeiro lembra vítimas e reféns israelenses do Hamas, um mês após ataque terrorista brutal

Hoje marca um mês do ataque brutal cometido pelo grupo terrorista Hamas em Israel. Mais de 1.400 israelenses morreram e outros 240, entre eles 30 crianças, continuam como reféns. Em todo mundo ocorreram manifestações e atos para lembrar as vítimas e cobrar a libertação daqueles que estão sendo mantidos em cativeiro.

Na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, um cartão-postal da cidade, a organização não-governamental Rio de Paz montou uma instalação na areia, com 1.400 bandeiras de Israel, representando todos os israelenses assassinados de maneira cruel, e fotos das crianças sequestradas.

“Chamar esse ato terrorista de “luta do oprimido contra o opressor” é rematada iniquidade. Como chamar de luta do oprimido contra o opressor matar e sequestrar crianças, degolar bebês, ter ereção perante a expressão de terror de mulheres subjugadas pela força, não reverenciar a face de idosos? Recusarmo-nos a manifestar nosso repúdio contra o terrorismo praticado pelo Hamas em Israel deslegitima nosso protesto contra qualquer outra violação de direito possível e imaginável seja onde for”, diz a Rio de Paz.

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Há poucos dias, a organização também protestou contra a morte de mais de 4 mil crianças palestinas na Faixa de Gaza. Colocou na areia da Praia de Copacabana também, mortalhas com nomes, a bandeira da Palestina e um rosa vermelha (leia mais aqui).

Ato no Rio de Janeiro lembra vítimas e reféns israelenses do Hamas, um mês após ataque terrorista brutal

1.400 israelenses mortos e 240 ainda mantidos como reféns, entre eles, 30 crianças
(Foto: Rafael Henrique Brito/Rio de Paz)

Aumenta intolerância no mundo após ataque do Hamas a Israel

Apesar dos inúmeros apelos pela paz e pelo cessar-fogo em Gaza, neste último mês tem se visto um aumento da intolerância no mundo inteiro, tanto contra palestinos quanto judeus.

Na segunda-feira (06/11) representantes de mais de 20 países e de organizações internacionais divulgaram um texto alertando sobre os crescentes casos de ataques antissemitas.

“Em algumas cidades, os judeus estão sendo assediados e abordados nas ruas. Cartazes dos reféns cativos são desfigurados e rasgados… A história nos ensinou que em momentos como este devemos falar e não podemos ser indiferentes”, dizem os signatários do comunicado, que incluem embaixadores e ministros de países como os Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Reino Unido, França, Espanha e Itália, além de representantes da Unesco, da ONU e da Comissão Europeia.

Na semana passada, durante visita ao Congresso, em Washington D.C., Christopher Wray, diretor da agência federal de investigação dos EUA, o FBI, afirmou que havia um preocupante aumento nos registros de antissemitismo no país.

Em diversas universidades americanas também aconteceram incidentes envolvendo estudantes pró-Palestina e pró-Israel. Há ainda relatos de profissionais demitidos ao exporem publicamente seu apoio ao povo palestino ou aos israelenses.

Cartazes mostram as crianças sequestradas pelo Hamas, há bebês entre elas
(Foto: Rafael Henrique Brito/Rio de Paz)

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Foto de abertura: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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