Mas nem é preciso viajar para terras pantaneiras para acompanhar o ótimo trabalho deste projeto – ou avistar araras pelos céus. O turismo de observação também acontece em Campo Grande, a capital sul-matogrossense. A única diferença é que, nessa cidade, a espécie conservada é a arara-canindé (com plumagem amarelo-ouro, azul e verde, como as da foto).
É bem difícil acreditar que dá pra encontrar essas aves em meio a prédios altos, carros e buzinas. E é justamente essa a beleza do passeio. Os visitantes acompanham os profissionais do projeto no monitoramento dos ninhos, tiram muitas fotos e também suas dúvidas em relação aos animais.
O roteiro, que deve ser agendado, pode durar meio período ou um dia inteiro. Ele inclui uma conversa sobre o Arara Azul, os resultados do projeto e sua história. Você descobre, entre outras curiosidades, que essa iniciativa nasceu em 1989, quando a bióloga Neiva Guedes, ao fazer um curso no Pantanal, soube que as araras estavam desaparecendo. O resto você descobre por lá…
Vale destacar que o valor integral do passeio é destinado aos projetos da instituição, que abrangem, além da conservação das araras e de outras espécies de aves, programas de educação ambiental.
Saiba mais sobre o Projeto Arara Azul e o passeio em Campo Grande no Guia Garupa do Brasil Autêntico.
Foto: Aline Calderan/Projeto Arara Azul