
Assim como outros países do continente africano, a África do Sul tem grande interesse econômico em promover o ecoturismo. Visitantes do mundo inteiro viajam para lá para fazer safaris e pode ver de perto os chamados “Grande Cinco”: leões, leopardos, búfalos, elefantes e rinocerontes.
Após ler as recomendações feitas por um grupo de especialistas, elaborada a pedido do próprio governo, a ministra de Florestas, Pesca e Meio Ambiente da África do Sul, Barbara Creecy, anunciou que o país irá proibir a criação em cativeiro de leões.
De acordo com a avaliação recebida, que demorou dois anos para ficar pronta e contem 600 páginas, a criação de leões em cativeiro coloca em risco os esforços de conservação da espécie, além de prejudicar o turismo e a imagem do país perante a comunidade internacional. Também ficarão banidas aquelas atrações ou shows com leões, em que as pessoas podem tocar nos animais, principalmente, filhotes.
O painel de especialistas recomendou ainda uma moratória imediata sobre o comércio de produtos provenientes da caça de leões, como ossos, por exemplo.
“Não queremos reprodução em cativeiro, caça em cativeiro, contato em cativeiro, uso cativo de leões e seus derivados”, ressaltou a ministra.
Apesar das boas notícias, o governo sul-africano continuará a permitir a caça esportiva regulamentada.
Estima-se que existam entre 6 e 8 mil leões em cativeiro na África do Sul. Já na vida selvagem este número é de apenas cerca de 2 mil. No continente africano todo acredita-se que chegue a 20 mil.
Nas últimas décadas, houve uma redução de 40% na população de leões selvagens devido à fragmentação de seus habitats, a falta de alimentos, como os antílopes, e o contato cada vez mais próximo com áreas rurais, onde eles acabam sendo mortos.
Atualmente os leões são encontrados apenas na África Subsaariana. Três das cinco maiores populações estão na Tanzânia.
O “rei da selva” não possui predadores naturais. É o mais sociável de todos os grandes felinos. Os leões vivem em bandos, que geralmente consistem em fêmeas aparentadas e seus filhotes. Os machos dominantes, com suas crinas esvoaçantes (um sinal de virilidade), lutam para manter os direitos de procriação.

Em todo continente africano estima-se que restem somente 20 mil leões
*Com informações da CNN International, BBC News, WWF e National Geographic
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Fotos: domínio público/pixabay
Racional e acertada providencia que chega tarde mas chega. Quanto mais distante dos humanos, melhor para os animais. Somos predadores selvagens, às vezes cruéis, como os animais não aprenderam a ser.
Esta é a decisão certa. Afinal, os animais têm um lugar na natureza
FUNCIONA ASSIM, QUEM MATAR UM ANIMAL DESTES POR ESPORTE OU POR MOTIVO FUTIL, DEVE FICAR UMA SEMANA SOZINHO E SEM ARMAS NOS LOCAIS ONDE ESTES ANIMAIS VIVEM, PRA SER CAÇADO POR ELES, SE SOBREVIVEREM BEM, SE NÃO SOBREVIVEREM MELHOR AINDA.
SERES HUMANOS NÃO PRESTA E NUNCA VAI MUDAR. …TRISTE