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Inglaterra proíbe publicidade infantil de junk food em cinemas, internet e revistas

Inglaterra proíbe publicidade infantil de junk food em mídia online e impressa

Depois de uma consulta pública realizada com os ingleses, o Committee on Advertising Practice, órgão que regula a publicidade no país, anunciou a proibição de anúncios para crianças, com menos de 16 anos, de alimentos e bebidas com alto teor de sal, açúcar e gordura, em cinemas, revistas e sobretudo, na internet, incluindo aí games online e redes sociais.

A nova regra entra em vigor em julho próximo. O objetivo da medida é acabar com a publicidade que estimule o consumo destes produtos – nada saudáveis – pelas crianças. A propaganda de junk food, balas, doces, refrigerantes e alimentos similares já não era permitida na televisão desde 2007.

O comitê regulador britânico também afirmou que não será mais permitido o uso de promoções, personagens infantis conhecidos e celebridades populares em comerciais de alimentos calóricos destinados às crianças.

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Especialistas em obesidade infantil afirmaram, entretanto, que a legislação deveria valer também para mídias que tenham como público adultos e famílias, não somente os canais de comunicação com perfil infantil.

Como noticiamos aqui, neste outro post, também começa a valer agora em 2017, uma outra medida para combater os péssimos hábitos alimentares das crianças inglesas. A partir de setembro, as empresas que produzem bebidas artificialmente adoçadas irão pagar imposto relativo à quantidade de açúcar contida nestes produtos. Quanto mais açúcar adicionado, maior será a taxa a ser paga.

Pesquisas indicam que as crianças britânicas de apenas 5 anos estão consumindo, por ano, o equivalente em açúcar ao peso delas. Na próxima década, há uma previsão de que mais da metade dos meninos e 70% das meninas da Inglaterra estarão acima do peso ou serão obesos.

Acabar com a publicidade de alimentos prejudiciais à saúde na internet é um passo muito importante. Atualmente, menores passam mais tempo em frente a computadores e telefones do que assistindo TV, diferentemente de gerações passadas. Um estudo revelou que, por semana, jovens entre 5 e 15 anos ficam aproximadamente 15 horas online.

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Imagem: reprodução internet (cena do filme “Tá Chovendo Hamburguer”)

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