A China anunciou que o panda gigante (Ailuropoda melanoleuca) deixou de fazer parte da lista de espécies consideradas criticamente em risco de extinção na vida selvagem. Segundo o governo chinês, agora ele passa à categoria “vulnerável”, ou seja, ainda necessita de proteção, mas o número de indivíduos da população já apresenta um aumento expressivo. Atualmente estima-se que existam 1.800 mil pandas gigantes nas florestas do país.
Em 2016, conforme escrevi nesta outra reportagem, a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), já tinha mudado a classificação do panda gigante em sua lista vermelha de espécies ameaçadas.
A melhora no status desse urso grande, peludo e fofo, que se tornou um dos grandes símbolos de conservação no mundo todo, se deu graças a esforços das autoridades da China em proteger áreas que são habitat da espécie.
Os pandas vivem principalmente em florestas temperadas, no alto das montanhas do sudoeste do território chinês, onde se alimentam quase que inteiramente de bambu. Eles podem comer até quase 40 kg dessa planta todos os dias. Usam os ossos do pulso, que funcionam como polegares opositores. Apesar de seu tamanho – uma fêmea pode pesar até 150 kg – , esses ursos são excelentes escaladores de árvores.
Um panda recém-nascido não se parece em nada com os adultos: pesa menos de 200 gramas, é rosado, com pelos brancos cobrindo o corpo e um longo rabo. No início, os filhotes precisam se alimentar aproximadamente a cada duas a três horas e dependem do calor corporal da mãe para se aquecer.
*Com informações do jornal The Guardian e do WWF-International
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Foto: Giant Panda (1985) by Jessie Cohen/unsplash