Em 1888, um grupo de 33 acadêmicos e cientistas proeminentes fundaram uma organização dedicada ao “aumento e difusão do conhecimento”. Nascia ali a National Geographic Society. E ao longo de mais de um século de existência, o nome National Geographic se tornou sinônimo de ciência, conservação, exploração e imagens deslumbrantes da natureza.
Nove meses após a fundação da sociedade, começou a circular também um jornal científico, a National Geographic Magazine, que com o passar dos anos e ao ganhar sua famosa capa, com a moldura amarela, chegou a ser publicada em mais de 40 línguas diferentes e ter uma circulação global de 6,5 milhões de exemplares por mês.
Mas muito além de sua famosa publicação, a National Geographic, conhecida por muitos apenas como Nat Geo, é uma importante apoiadora de pesquisas, estudos e projetos no mundo inteiro. Sua primeira expedição foi realizada já em 1890 e desde então a sociedade já concedeu mais de 15 mil bolsas para trabalho para cientistas do mundo inteiro – considerados uma honra e um privilégio para aqueles que já fizeram parte dos chamados “National Geographic Explorers“, como os biólogos brasileiros Pedro Peloso (2016), Juliana Ferreira (2014) e Edu Fragoso (2018), a especialista em antas Patrícia Medici, a ecologista Julia Tavares (2023), dentre outros. Este ano, inclusive dois outros profissionais do Brasil ingressaram na prestigiada lista, os fotógrafos Lalo de Almeida e Fernando Faciole.
Com sede na capital dos Estados Unidos, em Washington D.C., a National Geographic Society, uma organização sem fins-lucrativos, já tinha um pequeno museu na cidade, mas recentemente anunciou o lançamento de um novo e grandioso projeto, o National Geographic Museum of Exploration, que deve abrir suas portas em 2026.
“O Museum of Exploration marca um capítulo histórico na missão da sociedade de promover a exploração, a ciência, a educação e a narrativa, trazendo essas experiências à vida de maneiras que despertam a curiosidade, criam memórias duradouras e convidam todos a abraçar o explorador dentro de cada um”, diz Jill Tiefenthaler, CEO da National Geographic Society. “Estamos animados em receber visitantes para vivenciar nossa missão por meio de momentos imersivos e inesquecíveis que aprofundam sua conexão com as maravilhas do nosso mundo.”
Com mais de 9 mil metros quadrados de área, o novo museu promete se tornar um dos principais destinos turísticos da capital norte-americana. Logo na entrada os visitantes já vão se deparar com a famosa moldura amarela das revistas. Dentro do complexo de prédios, haverá uma ala dedicada a equipamentos inovadores e histórias de expedições inspiradoras; experiência imersivas, mostrando os desafios de estudos em campo, além de um teatro onde serão exibidos filmes e documentários. O projeto inclui ainda projeções noturnas em um jardim ao ar livre.
“Por 136 anos, a National Geographic Society e sua icônica borda amarela serviram como um farol global para exploração, curiosidade, inovação e maravilha”, afirma Jean Case, presidente do conselho de curadores da National Geographic Society. “Este novo museu se baseará nesse legado, trazendo a todos que o visitam oportunidades emocionantes de viajar virtualmente para as linhas de frente do desconhecido com nossos exploradores e ajudar a inspirar a próxima geração de agentes de mudança.”
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Imagem de abertura: Hickok Cole, Inc.