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Gisele Bündchen é homenageada pela Universidade da Califórnia por seu ativismo ambiental

Na semana passada, 14/1, a ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, Tereza Cristina – mais conhecida como “a musa do veneno” -, foi destaque no noticiário ao criticar o ativismo ambiental de Gisele Bündchen, dizendo que ela deveria apoiar o agronegócio em seu país, ser sua embaixadora. Ah, era só o que faltava. A brasileira mais famosa do planeta e Embaixadora da Boa Vontade da ONU apoiar um setor em que a maioria dos produtores visa destruir biomas para plantar e promover o uso de agrotóxicos!

Gisele respondeu com elegância. Reproduzimos seus posts no Twitter a respeito do comentário da ministra, no link que indiquei acima. Vale a leitura.

Pois o mais interessante é que, na mesma semana, o Instituto do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Ioes) da UCLA – Universidade da Califórnia, em Los Angeles, divulgou que Gisele será homenageada em seu encontro anual, o Hollywood for Science Gala, que reúne líderes globais em filantropia, entretenimento e negócios, em 21 de fevereiro. E porquê? Por seu ativismo em favor do meio ambiente e, especialmente, da Amazônia, oras!

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Porque, desde que visitou uma aldeia indígena na floresta amazônica, ela tem se tornado uma forte defensora da captação de recursos para apoiar causas e de ações de conscientização pela preservação dos recursos naturais e pela proteção dos povos indígenas.

Science Gala é organizado por Milutin Gatsby, presidente do Ioes, que faz captação de recursos, fazendo a conexão entre pessoas e causas. Como em todos os anos, o encontro será realizado na propriedade de Jeanne e Tony Pritzker, em Bel Air, e contará com um leilão cuja renda integral apoiará o instituto e suas iniciativas pela Ciência. Afinal, seu slogan é Levando a Ciência à Ação.

Como Gisele se tornou ativista

Tudo começou em 2003, quando ela viajou à região do Xingu, na parte que fica na Amazônia, e começou a prestar atenção ao que estava acontecendo com a natureza. “Passei uma semana em uma tribo indígena e todos reclamavam que estavam doentes porque as águas estavam poluídas. Eram os pesticidas que contaminavam os rios. E não havia árvores para protegê-los. Os peixes também estavam doentes. E me perguntei porque ninguém fazia algo a respeito disso”.

Foi assim que Gisele começou a divulgar dicas de consumo consciente em seu site e nas redes sociais. E criou a ONG Água Limpa, para promover campanhas de plantio de árvores pela Amazônia com o intuito de ajudar a purificar a água dos rios.

Depois vieram engajamentos em outras campanhas e a adesão a movimentos como o Believe Earth, lançado no Rock in Rio, em setembro do ano passado. Em 2016, ela sobrevoou a Amazônia na companhia do presidente do Greenpeace Brasil, Paulo Adario, e chorou de tristeza. Do alto, na região de Alta Floresta, viu imensas áreas desmatadas e queimadas, que se logo tornaram pasto. Na época, participava de gravações para o segundo episódio da série americana de documentários Years of Living Dangerously, com o cientista expert em Amazônia, Antonio Nobre.

Enfim, a moça se tornou uma voz importante para convencer o mundo de que é importante preservar e que a Amazônia é imprescindível para a vida na Terra. Mais que merecida esta homenagem da UCLA.

A atriz e cantora americana Barbra Streisand também estará com Gisele na noite do dia 21 de fevereiro. Ela foi indicada para a homenagem por seu ativismo ambiental e social, focado no direito das mulheres, que realiza com sua Fundação Streisand.

Foto: Reprodução/Facebook

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