Ontem (13), falamos, aqui no site, sobre o Fortal, o Carnaval fora de época em Fortaleza – realizado todos os anos, desde 1993, na última semana de julho -, para denunciar um possível crime ambiental, que começou a se concretizar hoje: o terreno concedido à empresa organizadora do evento foi isolado com muros e a vegetação protegida pela Lei da Mata Atlântica começou a ser destruída.
Isto sem licença ambiental e sem isenção da licença que a empresa tentou obter (teve a coragem de fazer esse pedido!!!!) junto à Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente), mas lhe foi negada. Se a derrubada não for interrompida, serão desmatados 20 hectares de floresta para a construção do projeto arquitetônico que abrigará uma festa de apenas quatro dias. Surreal!
Hoje, o vereador ambientalista Gabriel Aguiar esteve no local e fez a denúncia em suas redes sociais (assista no final deste post).
O que Aguiar, o movimento Fortaleza pelas Dunas e ambientalistas que vivem na cidade pedem (e lutam para conseguir!) é a transferência do evento para outro local, que não seja área de preservação.
Em suas manifestações por redes sociais, a empresa diz que está agindo dentro da lei, mas, ao mesmo tempo, bloqueia todos que questionam o impacto da obra. Parece que ela não quer diálogo com a comunidade, mas apenas realizar seu intento, sem interferências.
Mas onde estão o poder público, as organizações ambientais, o Ministério Público e os artistas que vão cantar na micareta famosa como Ivete Sangalo, Claudia Leite, Bell Marques e Léo Santana? Em suas redes, fãs questionam e pressionam seus ídolos, que permanecem calados.
Assine o abaixo-assinado Salvem a Mata Atlântica; diga não ao desmatamento para o Fortal 2024. E compartilhe!
A seguir, assista à denúncia de Gabriel Aguiar e ajude a impedir que este crime aconteça:
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Fotos: reprodução de vídeo
