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Rio Negro está abaixo da média histórica e Manaus decreta situação de emergência

Com nível do Rio Negro abaixo da média histórica, Manaus decreta situação de emergência

Por Gabriel Correa*

A prefeitura de Manaus decretou situação de emergência devido à seca severa que afeta o Rio Negro, na capital do Amazonas, e vai implementar ações para atender necessidades das comunidades ribeirinhas.

A medida coloca Manaus, a sétima cidade mais populosa do país, com quase 2,3 milhões de habitantes, na lista dos municípios que devem receber recursos do governo federal para enfrentar a estiagem que atinge a região.

De acordo com a Agência Nacional de Águas, o rio está abaixo da média histórica para essa época do ano; e nesta quinta-feira (12/09) atingiu a marca de 16,97 metros na cidade de Manaus. A situação é preocupante, porque a tendência é que o nível continue diminuindo.

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No ano passado, o nível mais baixo só foi atingido no final de outubro, chegando à cota de 13,59 metros, a menor até então registrada na história, em 121 anos de leitura pelo Porto de Manaus. E apenas um mês depois dessa baixa recorde é que as águas do Rio Negro voltaram a subir

Quem tira o sustento do rio sabe a dificuldade que foi no ano passado. Fabiane Aiub trabalha em um porto próximo ao Encontro das Águas. Ela lembra das estruturas submersas que voltaram a aparecer e dos prejuízos com o transporte fluvial.

“Apareceu uma pedra, que não aparecia há anos. Foi bem seco e navegação ficou bem complicada, mas perigosa, por causa dos bancos de areia”, contou.

De acordo com a prefeitura, o decreto assinado nesta semana vai ajudar a levar atenção básica pública para as famílias que podem sofrer com a seca. Desde o final de agosto, o estado do Amazonas já havia decretado emergência não apenas em Manaus, mas nos demais 62 municípios.

*Texto publicado originalmente no site da Agência Brasil em 12/09/24

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Foto de abertura: Marizilda Crupe/Greenpeace/2023

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