A imagem acima é realmente um registro incrível! E ainda mais quando estima-se que restem na vida selvagem menos de 200 leopardos-de-amur (Panthera pardus orientalis). A fêmea com três filhotes foi flagrada por armadilhas fotográficas instaladas no Parque Nacional dos Tigres e Leopardos de Suiyang, na China.
Os guardas florestais que encontraram a imagem afirmam que os filhotes parecem bem de saúde e devem ter cerca de um ano de idade.
O leopardo-de-amur é uma subespécie dos leopardos, nativa de florestas da China, Rússia e península coreana. A caça e a perda de habitat foram responsáveis pelo seu quase desaparecimento do planeta. Na Lista Vermelha, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o Amur é classificado como ‘criticamente ameaçado’.
Assim como outros felinos, o leopardo-de-amur é um animal extremamente ágil. Pode correr até 60 km por hora e saltar distâncias de mais de 5 metros. Está bem adaptado ao frio, com seu pelo grosso, e suas patas que suportam a neve nos meses de inverno.
Com a força de seu corpo – chega a medir mais de 2 metros e pesar 50 kg -, esse mamífero carnívoro consegue carregar suas presas e se ainda não conseguiu comê-la por completo, esconde os restos para que não sejam capturados por outros animais.
De hábitos solitários, na natureza ele vive entre 10 e 15 anos. Todavia, há relatos de alguns machos que continuam do lado das fêmeas, mesmo após o acasalamento e até, a cuidar dos filhotes.
Os leopardos-de-amur ganharam esse nome porque são observados ao longo do rio Amur, que percorre a fronteira entre a China e a Rússia.
*Com informações adicionais do WWF International e National Geographic
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Foto de abertura: Parque Nacional dos Tigres e Leopardos de Suiyang (NCTLNPA)
Reportagem muito interessante…muito obrigado!
E tomara que a população desses leopardos aumentem…apenas 200 dessa espécie? Pouquíssimo.
Ao estagiário: A fronteira deve ser sul da Rússia com o norte da china e não o contrário, não existe pais ao norte da Rússia
Oi Kennedy,
Obrigada pela mensagem! Já alteramos o texto. Nos desculpe o erro. Você tem toda razão.
Não temos “estagiário” aqui. Mesmos jornalistas experientes são passíveis de erro, sem problema algum com isso. Somos todos seres humanos, certo?
Abraço,
Suzana