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Com águas começando a baixar no interior, moradores relatam a morte de animais no Rio Grande do Sul

Com águas começando a baixar no interior, moradores relatam a morte de animais no Rio Grande do Sul

Além das vítimas humanas da tragédia no Rio Grande do Sul, há também os milhares de animais domésticos afetados pela chuva e inundação históricas do estado. Todavia, existem aqueles que até agora tinham ficado invisíveis. São os bichos de criação em fazendas e áreas rurais que estavam mortos sob a água. Mas com o recuo dos rios, a dimensão da catástrofe se torna ainda maior.

Em Roca Sales, localizada a cerca de 150 km ao norte de Porto Alegre, e que passa pela terceira inundação em menos de um ano, um morador filmou dezenas de porcos sem vida ao longo de uma estrada rural tomada pela lama.

Quando o nível do rio começou a subir na semana passada e a água começou a tomar conta de tudo, moradores foram alertados pela Defesa Civil que deveriam abandonar suas casas em vários municípios da região, deixando para trás suínos, bovinos, caprinos, galinhas e outros bichos.

Ainda não existe uma estimativa de quantos animais foram mortos com a inundação. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na terça-feira (07/05) uma medida para dar suporte aos produtores rurais gaúchos. Eles poderão renegociar dívidas do crédito rural de investimentos. 

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Mais de 6 mil animais domésticos resgatados

Equipes dos Bombeiros, Polícia Civil e Militar, da Defesa Civil e organizações não-governamentais, como o GRAD – Grupo de Resposta a Animais em Desastres, já resgaram mais de 6 mil animais em municípios inundados no Rio Grande do Sul.

Os profissionais usam barcos e helicópteros para localizar os bichos, muitos deles encontrados sobre telhados. 

“É muito animal, gente, na pontinha do telhado, é muito animal preso na janela, é muito animal que que está nadando incansavelmente”, relatou Carla Sássi, coordenadora do GRAD. 

Contudo, as entidades que estão fazendo esse trabalho relatam superlotação nos abrigos e estão buscando lares temporários para eles. 

Um cão resgatado no telhado de uma casa ao longo do rio Taquari
Foto: Marinha do Brasil / Fotos Públicas

 

A ativista pela proteção dos animais, Luísa Mell, conseguiu chegar em Canoas, e também usa suas redes sociais para mostrar a situação desoladora encontrada por lá.

 
 
 
 
 
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O GRAD está recebendo doações pelo PIX 54.465.282/0001-21. Ajude a financiar este trabalho tão importante!

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Foto de abertura: reprodução vídeo

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