Sem levantar bandeira de ONGs ou grupos, ativistas pelos direitos dos animais estão se mobilizando para organizar ato internacional pelo fim da exportação de animais vivos, no próximo dia 14 de junho.
É inacreditável, mas essa é uma pratica antiga que tem sido adotada pelo Brasil cada vez com maior frequência, nos últimos anos, por conta do aumento na demanda por carne. E o Ministério Público Federal já se manifestou a respeito: é contra e classifica a prática como inconstitucional.
Como se não bastasse o sofrimento pelo qual passam os animais criados para servir de alimento, alguns não são abatidos em seu país de origem e são transportados vivos, passando por mais brutalidade.
Viajam durante semanas em navios escuros e imundos, sem respirar ar puro, amontoados, sem poder se mover e ainda convivendo com suas fezes. Nessas condições, muitas vezes ainda são esmagados e pisoteados a cada movimento na viagem. E mais: os países que os importam geralmente não têm legislação que garanta procedimentos menos cruéis no abate. Por isso, é comum que esses animais ainda sejam “arrastados com cordas, degolados e esfaqueados”, como destaca a página do evento no Facebook.
Até agora, dez cidades brasileiras aderiram ao movimento – oito são capitais – e estão divulgando o local da manifestação:
– São Paulo, no MASP (Avenida Paulista), das 18h às 21h
– São Sebastião, no Porto, às 17h
– Santos, na Praça Mauá, às 12h
– Rio de Janeiro, na Praça da Candelária, às 17h
– Curitiba, Praça Santos Andrade, às 17h
– Porto Alegre, Largo Glênio Peres, às 17h
– Belo Horizonte, na Praça Savassi, às 17h
– Salvador, na Piedade, Estação da Lapa, às 16h30
– São Luís, no Terminal da Praia Grande, às 18h
– Brasília, no MAPA (Esplanada dos Ministérios, bloco D), às 18h.
Em São Paulo, quem aderir, não precisa se preocupar em levar materiais para o encontro porque os organizadores se encarregarão de faixas, cartazes, máscaras e velas que serão distribuídas entre os presentes. Nas demais cidades, é bom se informar como serão os procedimentos.
Foto: Pixabay
Chega de exportar animais vivos, chega de matá-los aqui ou acolá, chega de brincar com eles de touradas, de rinhas, de circos e chega de cortá-los e espetá-los em vivissecções, porque já passou da hora desse inferno acabar e dos demônios que adoram isso se mandarem para Marte ou qualquer lugar do Universo onde não exista vida.