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Após ser encontrada, Pandora segue em tratamento num hospital veterinário, mas ainda sem previsão de alta

Apesar de ter sido finalmente encontrada, foram 45 dias ao relento, sem comida nenhuma. No último domingo, 30/01, a cachorra Pandora foi achada e o Brasil inteiro se emocionou com o reencontro dela com seu dono, Reinaldo Junior. Encaminhada para um hospital veterinário na região do ABC Paulista, foi constatado que ela estava bastante debilitada e decidiu-se por sua internação.

Ontem, na quarta (02/02), o hospital divulgou uma nota dando mais informações sobre o estado de saúde de Pandora, que ainda exige bastante cuidado. Durante o período em que ficou perdida, ela teve uma grande perda muscular, ficou desidratada e desnutrida. Os exames também detectaram uma hemoparasitose, uma doença séria, causada por protozoários ou bactérias, que atingem a corrente sanguínea. 

Pandora está recebendo soro e sendo tratada com antibiótico. Já começou a ser alimentada também, mas com porções menores nesse momento.

“Durante este período a paciente apresentou frequência cardíaca próximo de limite inferior, alteração que ainda demanda cuidado intensivo. Atualmente paciente segue em observação clínica e acompanhamento intensivo. Quadro clínico ainda expira tratamento contínuo, prognóstico reservado e sem previsão de alta”, diz a nota do Hospital Veterinário Dr. Hato.

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Em seu perfil no Instagram, Reinaldo tem publicado postagens constantes falando sobre sua “filha”. “Ainda não consegui agradecer à todos que estiveram comigo nessa jornada em busca da Pandora, mas farei o mais breve possível.⁣.. O momento agora é de concentrar na recuperação total dela”, ressaltou.

Imagens mostram a diferença: à direita Pandora antes do desaparecimento,
na esquerda, a perda de peso após ela ter ficado perdida durante 45 dias

O caso da cachorra que desapareceu em Guarulhos, quando deveria estar sob os cuidados da companhia aérea Gol, provocou comoção nacional. Pandora foi perdida pela empresa no dia 15 de dezembro. Seu dono, o garçom Reinaldo Junior pegou um voo que saiu de Recife, com escala em São Paulo, e tinha como destino Navegantes, em Santa Catarina. A cachorrinha seguia com ele, numa caixa apropriada, no compartimento de cargas do avião. Todavia, quando desembarcou no aeroporto paulista, ele foi informado que ela tinha sumido.

Imagens de câmeras internas do aeroporto, que só foram divulgadas posteriormente e sob pressão de Reinaldo, mostravam a cadela solta, correndo por diversos lugares. Mas em nenhum momento os funcionários da área de carga a interceptam ou se preocupam em capturá-la.

Depois de muitos protestos e mobilizações, a Gol emitiu uma nota pública. Alegou que Pandora teria destruído a caixa e escapado dela durante um “infeliz incidente”. A empresa informou ainda que estava pagando uma equipe profissional de buscas e todas as despesas para que Reinaldo e sua mãe ficassem próximos de Guarulhos para tentar achar o animal, mas só até o final de dezembro.

Entretanto, no início de janeiro, a justiça obrigou a Gol a manter as buscas e pagar a estadia de seu dono em São Paulo.

Desde então, a companhia não se manifestou mais pelas suas redes sociais, nem fez nenhum comentário após Pandora ter sido encontrada.

Fotos: reprodução Instagram Reinaldo Junior

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Sandra
Sandra
3 anos atrás

Imagina-se que “sem previsão de alta” , tambem, para os danos psiquicos e emocionais porque nesse tempo em que ficou perdida, o que ela encontrou foi medo, insegurança e angústia, assim como qualquer bebê ficaria longe do seu berco.

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