A segunda edição do Festival Digital Hora do Planeta – maior e mais tradicional movimento de conscientização pelo clima do mundo, que se tornou digital com a pandemia, em 2020 – aconteceu em 27 de março.
A hora de apagar as luzes foi às 20h30 e a programação foi intensa, começando às 13h.
Uma série de lives reuniu artistas e personalidades e foi transmita ao vivo pelo ECOA/UOL e pelo WWF-Brasil, em seu canal no You Tube e nas redes sociais: Facebook, Twitter e Instagram.
Esses encontros trataram de temas desafiadores como a agenda ambiental nas comunidades tradicionais, urbanas e periféricas, hábitos cotidianos que podem fazer a diferença no planeta e ajudar a combater o aquecimento global.
Alimentação, saúde, consumo e produção sustentável, e ativismo digital também estiveram na pauta nas conversas entre especialistas do WWF-Brasil conversarão com profissionais de referência em suas áreas de atuação, como a microbiologista Natália Pasternak, que se tornou conhecida do público ao explicar e comentar o avanço da pandemia.
No finalzinho da tarde, o músico e cantor Gilberto Gil, o apresentador Fábio Porchat e Mauricio de Sousa, o líder indígena e intelectual Ailton Krenak e o DJ Eric Marky Terena falaram sobre Como usar minha voz pela natureza.
Assista ao encontro no vídeo abaixo. Porchat inicia a conversa aos 3 minutos e 49 segundos:
Chico Bento, em edição especial
Desde setembro de 2020 que Chico Bento é embaixador do WWF-Brasil.
Este ano, ele participou do festival da Hora do Planeta com uma edição especial de sua revista em quadrinhos, presente da Maurício de Souza Produções, que já está à venda nas bancas de todo o país.
Monumentos brasileiros, às escuras
Este ano, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande e Florianópolis aderiram e deixaram alguns de seus mais icônicos monumentos às escuras por uma hora. Alguns ainda receberam projeções sobre o tema.
SÃO PAULO
– Edifício Matarazzo
– Edifício Martinelli
– Monumento às Bandeiras
– Biblioteca Mário de Andrade
– Ponte Octávio Frias de Oliveira (Estaiada)
– Viaduto do Chá
– Museu Casa de Portinari (Brodowski/SP)
RIO DE JANEIRO
– Cristo Redentor
– Museu do Amanhã
CAMPO GRANDE
– Obelisco
– Monumento em alusão ao Relógio da 14
– Monumento Maria Fumaça
– Praça Pantaneira
– Fonte Luminosa da Praça Ary Coelho
FLORIANÓPOLIS
Museu Histórico de Santa Catarina.
Um pouco de história
Faz 14 anos que o WWF – World Wide Fund for Nature (Fundo Mundial para a Natureza) lançou o movimento global Earth Hour (Hora do Planeta) para disseminar o aquecimento global junto ao público e fazer um convite: apagar as luzes durante uma hora, como forma de engajamento e protesto.
Desde o primeiro evento, extrapolou o ambiente das casas, dos escritórios e outros espaços fechados para conquistar a adesão de cidades – revelada em seus monumentos históricos -, fachadas de empresas, prédios públicos, condomínios etc. E a cada ano essa participação só aumenta, também no Brasil.
No ano passado, devido à pandemia que tinha sido anunciada dias antes pelo diretor da OMS – Organização Mundial de Saúde, boa parte dos brasileiros estava dentro de casa e muitos encontraram na Hora do Planeta uma forma de manifesto e acolhimento, compartilhando suas experiências pelas redes sociais.
De todo modo, tenhamos consciência de que os 60 minutos no escuro são apenas um marco, uma mobilização. É importante que o desejo de mudança e de um planeta mais habitável e justo esteja latente “em todos as horas de nossas vidas”.
Abaixo, vídeo produzido pelo WWF mundial para a Hora do Planeta deste ano.
Foto: montagem com fotos de divulgação ou reproduzidas do Instagram