A notícia acima provocou consternação internacional. O governo japonês divulgou comunicado em que afirma que, a partir de julho de 2019, voltará a liberar a caça comercial de baleias. Há 30 anos o país tinha se comprometido com o resto do mundo a deixar de lado a atividade, que por séculos, era realizada pelos japoneses.
Yoshihide Suga, porta-voz chefe do governo do Japão, anunciou ainda que o país deixa de fazer parte da Comissão Internacional de Baleias (IWC, na sigla em inglês).
Em 1986, a entidade impôs uma moratória global à caça comercial a este gigante dos mares. No século passado, quase 3 milhões de baleias foram mortas no mundo. Por esta razão, a maioria das espécies deste cetáceo estava ameaçada de extinção – umas mais do que outras -, mas todas corriam o risco de desaparecer dos oceanos do planeta.
Todavia, o Japão alega que já houve tempo suficiente para a população de baleias se reestabelecer e aumentar o número de indivíduos. Tanto que, em setembro deste ano, durante encontro da IWC, em Florianópolis, os japoneses tentaram reverter a moratória, mas a proposta foi rejeitada pela maioria dos membros da comissão.
Por esta razão, não é surpresa – infelizmente -, o anúncio feito agora pelos japoneses. Eles afirmam, entretanto, que a caça só será realizada em suas águas territoriais. Além disso, informaram que as expedições “científicas” anuais, onde baleias eram mortas para “pesquisa”, serão descontinuadas.
“A declaração do governo japonês vai na contramão da comunidade internacional, deixando de lado a salvaguarda para proteger o futuro de nossos oceanos e essas criaturas majestosas”, escreveu em comunicado à imprensa, Sam Annesley, diretor executivo do Greenpeace Japão. “A grande maioria das populações de baleias ainda não teve tempo de se restabelecer”.
É realmente lamentável a decisão dos japoneses. No encontro de Santa Catarina, o Brasil conseguiu que fosse aprovada a “Declaração de Florianópolis”, documento que defende os direitos e a proteção às baleias e reafirma a moratória de caça ao maior mamífero do planeta. Ela foi aprovada por 40 votos a favor, 27 contra e 4 abstenções. Países que queriam o retorno da caça comercial das baleias, entre eles, Japão, Rússia, Islândia e Noruega, protestaram.
“Bem-vindos ao futuro!”, comemorou na época Nicolas Entrup, da organização suíça OceanCare. “Esta é uma decisão histórica da IWC, contra a exploração letal das baleias”.
Mas agora, o Japão dá uma nova apunhalada nesses gigantes dos oceanos e coloca, mais uma vez, uma ameaça à sua sobrevivência.
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Foto: domínio público/pixabay
Uma prática de povos bárbaros de Eras primitivas, incompatível com a posição de 2ª. maior potência econômica do Planeta, com analfabetismo praticamente inexistente e com as menores taxas de mortalidade infantil, esse o perfil do país da matança. Porém continua sendo bárbaro e selvagem o povo cujo governo não considera o respeito à vida de outras espécies, além da humana; quando derrama o sangue de seres inocentes e pacíficos sob qualquer pretexto, testemunhando para o mundo a ferocidade de que não se despojaram apesar dos séculos, a insensibilidade que os identifica como bestas humanas, em um momento importante quando países se reúnem para defender fauna e flora, com a postura ética e progressista da conservação ambiental e proteção dos animais que, por direito de nascença, merecem viver também. Um povo atrasado, ainda, é este, que não abriu os olhos para o óbvio e mata quando deveria salvar e derrama o sangue alheio quando deveria estanca-lo. Nada justifica a matança nem mesmo a ignorância que já o poderia redimir se espelhado nos países moralmente adiantados, aprendendo com eles como ser bom e justo, compassivo e superior. Miseráveis criaturas são essas que consideram matar uma necessidade, mendigas de luz e de religiosidade, impassíveis ante a dor dos animais que sofrem sentenciados à morte, sem nenhum crime haverem cometido. Que povo rico de nada é esse, que riqueza inútil é essa e que fome insaciável de tamanha crueldade não consegue alimentar corações anêmicos de humanos mortos vivos, zumbis, analfabetos de razão, sentimento e paz, porque continuarão com fome, de olhos fechados e ouvidos tapados, apesar de tanto sangue derramado e de tantos cadáveres expostos para o mundo chorar, em vão, de horror sobre eles.