Atualizado em 30/6/2021, com informações sobre a venda do livro de Birgitte Tümmler:
O livro ‘Memórias dos Desbravadores de Cavernas’ foi lançado em 14/5/2016 no Museu Alfredo Andersen, na abertura da exposição ‘Cavernas do Paraná’. Quem apoiou o crowdfunding recebeu um exemplar. O livro também foi distribuído para bibliotecas e algumas livrarias, mas pode ser adquirido diretamente com o Grupo de Estudos Espeleológicos do Paraná (GEEP) Açungui” pelo e-mail: contato@geepacungui.org . O preço é 60 reais.
Abaixo, texto publicado em 2016 sobre a exposição. Vale rever.
_____________________
“Era o que eu tinha sempre à mão, quando estava na escola ou em casa e, com ela, comecei a fazer estudos, rascunhos e croquis”, conta a dinamarquesa-brasileiríssima Birgitte Tümmler que não parou mais de usar a caneta esferográfica em suas obras. Entre elas estão as lindas ilustrações de Cavernas do Paraná, exposição que ela apresenta a partir de hoje – e até 18 de junhode 2017 – no Museu Alfredo Andersen, em Curitiba.
“No início, meus desenhos eram monocromáticos” – em azul ou preto -, mas, em fevereiro de 2013, Birgitte experimentou outras cores: lilases, outros tons de azul, verdes…
“Buscava uma conotação meio ao estilo ‘avatar’ e o resultado me cativou. Então, testei diversos tipos de traçados, vazados, hachuras e graus de intensidade, obtendo um efeito muito interessante, que eu adorei”, acrescenta. Para ela, a técnica se alinhou perfeitamente com o que queria revelar da natureza e ajudou-a a traduzir o efeito sonhador que a Mata Atlântica lhe provocava.
“Foi assim que o efeito da caneta esferográfica se integrou a mim e ao meu trabalho. A técnica demanda muito tempo e também muita concentração, e o resultado impressiona”.
A paixão pelas cavernas a levou aos estudos de espeleologia. Em vez de fotografá-las, Birgitte – obviamente – optou pelo desenho com “a esfero” para registrar esses encontros.
O convite do Grupo de Estudos Espeleológicos do Paraná (GEEP) para fazer parte de seu livro Memórias dos Desbravadores de Cavernas* (viabilizado por meio de crowdfunding, como noticiamos e apoiamos) apenas confirmou que a beleza de seu trabalho traduz a beleza e a poesia desses ambientes misteriosos, que precisam ser mais conhecidos para que sejam preservados.
Na exposição, Birgitte revela, com esmero e delicadeza, as formas, os contrastes claro-escuro e os escorrimentos naturais dos santuários subterrâneos do Paraná. Abaixo, dois desenhos que integram a mostra.