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Zoo de San Diego está em festa! Nasce filhote de tigre-de-sumatra, subespécie menor do mundo com apenas 600 indivíduos na natureza

Zoo de San Diego celebra nascimento de tigre-de- sumatra, subespécie menor do mundo, que tem apenas 600 indivíduos na natureza

Há exatamente um mês, o San Diego Zoo, na Califórnia, nos Estados Unidos, celebra o nascimento do primeiro filhote de Jillian, fêmea de tigre-de-sumatra (Panthera tigris sumatrae). 

Existem cinco subespécies de tigres no mundo e esta é a menor que existe e está criticamente ameaçada de extinção: há apenas 600 indivíduos na natureza, de acordo com o IFAW – International Fund for Animal Welfare (Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal).

Por isso, este nascimento tem um significado especial para a San Diego Zoo Wildlife Alliance, organização internacional de conservação que administra o zoológico.

“Estamos muito emocionados com este nascimento”, declara Lisa Peterson, vice-presidente sênior e diretora executiva da instituição. “Ele acrescenta os genes incrivelmente importantes de Jillian ao conjunto da população de tigres-de-sumatra, promovendo a diversidade genética e a saúde da subespécie”.

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Mãe atenta e cuidadosa

A mãe e o filhote – que ainda não foi batizado – estão sendo monitorados 24 horas por especialistas em vida selvagem e veterinários da instituição já que Jillian é “mãe de primeira viagem”. 

Zoo de San Diego celebra nascimento de tigre-de- sumatra, subespécie menor do mundo, que tem apenas 600 indivíduos na natureza
A tigresa de Sumatra, Jillian, e seu primeiro bebê
Foto: Zoo de San Diego/divulgação

Ela tem deixado todos muito satisfeitos e animados, pois é muito atenta e cuidadosa com o pequeno. Ele, por sua vez, se revela bastante apegado a ela e muito ativo, além de vocalizar constantemente, comportamentos naturais para um filhote saudável.

“A equipe de cuidados de Jillian fez um trabalho excepcional monitorando mãe e filho durante todo o processo [gravidez, nascimento e primeiro mês], e foi uma alegria vê-la aproveitar a maternidade”, conta Peterson. “Esperamos que este filhote permita que nossos pesquisadores obtenham uma maior compreensão desta subespécie incrivelmente especial e da importância de conservar seus habitats naturais”.

Jillian e seu filhote ainda permanecerão, por várias semanas, protegidos em sua toca. De acordo com os especialistas, esse período é crucial para o desenvolvimento do pequeno já que garante que ele se relacione e aprenda tudo que precisa com a mãe.

Quando Jillian estiver pronta, ela mesma levará o filhote para fora da toca.

Diversidade genética e animais saudáveis 

Este nascimento atende a uma recomendação de reprodução feita por intermédio doPrograma SSP (Sumatra Tiger Species Survival Plan – Plano de Sobrevivência das Espécies de Tigres-de-Sumatra, em tradução livre) e da Association of Zoos and Aquariums (Associação de Zoológicos e Aquários).

Supervisionado por conservacionistas nos EUA, o Programa SSP garante a diversidade genética e populações saudáveis ​​e autossustentáveis ​​de animais selvagens ameaçados e em perigo de extinção, explica a Good News Network.

Extremamente ameaçados, os tigres-de-sumatra são as únicas subespécies de tigre restantes nas Ilhas Sunda – grande arquipélago na Insulíndia, que vai do sudeste asiático ao nordeste da Austrália. A subespécie está extinta em Bali, Bornéu e Java.

As maiores ameaças enfrentadas pelos tigres de Sumatra estão relacionadas à coexistência com humanos, que leva à perda de habitat e à caça ilegal

Segundo o London Zoo, como meio de salvaguardar e aumentar a diversidade e os números desta subespécie, em 2011, zoológicos ao redor do mundo mantinham 375 tigres-de-sumatra – 50 deles abrigados em 14 instituições da Austrália e da Nova Zelândia. Na natureza, em 2015, havia entre 300 e 400.

Como acontece com as onças pintadas, não há dois tigres de Sumatra iguais, pois cada um tem seu padrão de listras exclusivo. Isso os torna facilmente identificáveis ​​pelos conservacionistas.

E qualquer um de nós pode ajudar a protegê-los. Basta não comprar produtos feitos a base de óleo de palma sem certificação (essa indústria impacta diretamente seus habitats) e, obviamente, itens produzidos com chifres e peles desses animais. Além de não pactuar com seu tráfico.
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Foto (destaque): Zoo de San Diego/divulgação

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