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Todo dia sem machismo

Todo dia sem machismo

No último dia 3 a campanha #33DiasSemMachismo se encerrou deixando uma sugestão “Volte para o desafio 1 e repita até tirar o machismo da sua vida”.

Isso não foi em vão. Para reconstruirmos uma cultura, eliminarmos um mau hábito ou simplesmente nos engajarmos em novas ações e pensamentos, é preciso persistência. E um pouco de resiliência também.

Não é fácil se desconstruir. Questionar, desconfiar e rever todos os padrões e pontos comuns que sempre nos foram transmitidos com tanta certeza e até um punhado de inocência. Às vezes até me pego pensando em qual momento nós, sociedade, deixamos passar todas essas esquisitices que hoje temos como normais.

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Ao longo de 33 dias, de 1o de junho a 3 de julho, foram publicados desafios diários com a intenção de instigar as pessoas a saírem de suas zonas de conforto e refletirem sobre sutilezas ou grandiosidades que todos nós praticamos em menor ou maior escala, perpetuando uma cultura machista que era quase tão aceita e despercebida quanto o ato de simplesmente respirar. Era, agora não é mais.

Foram mais de dez milhões de pessoas alcançadas com o conteúdo publicado. Milhares de comentários, compartilhamentos e relatos emocionantes. Os desafios não ficaram só na tela do computador, do celular, do tablet. Saltaram rapidamente para os almoços de domingo, os happy hours e o cafezinho da tarde.

E foi desse espaço aberto para o diálogo, que acompanhamos o florescer de ideias, pensamentos e descobertas, que ao final de 33 dias nos mostraram que o primeiro passo foi dado, mas é preciso persistência para que não se encerre só nisso e possamos seguir fazendo mais perguntas, aceitando menos absurdos e construindo juntos uma nova forma de se ver, se comportar e se relacionar. Dessa vez, sem machismo no meio.

Assista ao vídeo de encerramento da campanha:

Foto: Gabriele Garcia

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