A Frente de Mulheres de Fé, todas cristãs, divulgou ontem (19) um manifesto para reivindicar o arquivamento do PL 1904/2024 – conhecido como PL Antiaborto, PL do Estupro ou PL dos Estupradores –, que equipara o aborto ao crime de homicídio e gerou indignação e grande reação de segmentos diversos da sociedade.
O objetivo do autor do projeto de lei, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL/RJ), é alterar o Código Penal, que determina, desde 1940, que o aborto não pode ser punido em casos de estupro, risco à vida da mãe ou de anencefalia do bebê. O PL recebeu o apoio de 32 parlamentares, sendo 12 mulheres (esta semana, a deputada federal evangélica, Renilce Nicodemos (MDB/PA), retirou sua assinatura do documento após ler o texto).
“Somos as herdeiras das mulheres discípulas que sustentaram com alegria e fé o movimento de Jesus Nazareno. Somos as herdeiras das primeiras testemunhas da ressurreição. Somos igualmente as herdeiras das que foram queimadas pelas fogueiras das inquisições em nome de um ‘Deus Senhor’ e da institucionalidade clérigo-eclesiástica“.
Assim as religiosas se apresentam e afirmam que invocam a autoridade conferida no batismo, a cada uma, para dizer “não ao PL do Estupro e de todos os abusadores dos corpos sagrados das mulheres”.
O documento (reproduzido, na íntegra, neste post) foi lido em manifestação no Congresso Nacional e, em seguida, protocolado na Câmara dos Deputados, na Presidência da República e no Supremo Tribunal Federal (STF).
“PL da morte, que sacrifica inocentes”
As 155 representantes de igrejas diversas – “evangélicas, católicas romanas, batistas, episcopais anglicanas, presbiterianas, luteranas, metodistas, pentecostais” -, nas quais exercem funções variadas – “bispas, pastoras, diáconas, missionárias, catequistas, reverendas, teólogas e líderes comunitárias” -, se uniram para dizer que há “vozes dissonantes da chamada bancada evangélica”, que atua no Congresso Nacional e não pode definir políticas públicas nem alterar a legislação para atender seus interesses. E, ainda, sem consultar a sociedade.
Para as religiosas, o PL é capcioso na medida que não defende a vida do não-nascido – como o autor do projeto quer que acreditemos -, mas busca a “legalização do ódio contra mulheres que denunciam as desigualdades, o racismo, a LGBTfobia, o desprezo contra as pessoas pobres” […]. “O PL da morte crucifica inocentes”.
Elas declaram não aceitar que o “patriarcado cristão, sexista, católico e evangélico obrigue o Estado a castigar mulheres e meninas” e rechaçam a ousadia de tais parlamentares em usar os corpos femininos para amenizar suas frustrações e perversões.
“Temos uma perspectiva de defesa dos direitos sexuais reprodutivos das mulheres desde sempre, é a nossa luta já de muitos anos”, explicou Lusmarina Campos Garcia, 60, teóloga, pesquisadora, doutora em direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e pastora da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, durante a manifestação.
“Então, a gente não compartilha desse tipo de compreensão que, por exemplo, a bancada evangélica expressa. Por isso, a gente decidiu dizer a nossa opinião a respeito”, justificou.
“A gente vai levar a voz dessas teólogas, pastoras, missionárias, diáconas para diferentes instâncias de poder para que saibam que há opiniões, inclusive, embasadas teologicamente, biblicamente, a partir dos estudos que a gente tem feito nas últimas décadas. Uma perspectiva calcada, de fato, na teologia, na Bíblia, na fé e nas perspectivas de liberdade que os direitos humanos – a Constituição Brasileira, inclusive -, preceitua como fundamentais”, afirmou a pastora.
O PL e sua trajetória
Em 24 segundos, na semana passada – atendendo à reivindicação da ‘bancada evangélica’ -, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, acelerou a votação sobre a urgência do referido PL.
A medida foi aprovada, tirando das comissões temáticas (direitos humanos, saúde…) a análise do tema e permitindo que o texto vá direto para votação no Plenário, podendo ser analisada a qualquer momento. Ou seja, encurtando o caminho do projeto de lei no Congresso.
O PL pune a mulher/menina gestante e o médico que realizar aborto após 22 semanas de gestação – em casos de estupro, o que já é permitido por lei – com pena igual a de homicídio: 20 anos, ou seja, maior que a pena do estuprador (no máximo, 10 anos).
A partir daí, foram diversas as reações da sociedade. Milhares de mulheres – e muitos homens! – foram às ruas nas principais capitais do país para protestar no dia seguinte, e no último fim de semana (como contamos aqui e aqui).
Logo após os primeiros protestos, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou que a comparação entre o aborto legal e o homicídio, proposta pelo PL, é uma “irracionalidade” e uma “inovação infeliz”.
Para o obstetra Olímpio Moraes – que tem 38 anos de carreira e é referência na luta pela democratização do aborto legal no país – a lei teria forte impacto sobre meninas das camadas mais vulneráveis da sociedade: “um retrocesso que vai custar a vida de muitas grávidas, em especial, de crianças e adolescentes”.
Certamente, nem Lira, nem Sóstenes e nem os apoiadores de tal excrescência imaginavam a repercussão que o PL teria. Após reações diversas a respeito da tramitação do texto, Lira recuou e convocou coletiva de imprensa na terça-feira (18) para declarar que o PL só será debatido na Câmara dos Deputados no segundo semestre.
Disse que, na volta do recesso (a partir de 18/7) no Congresso, será criada “comissão representativa”, que reunirá todos os partidos para analisar a proposta.
Não é possível dizer que se trata de uma estratégia do parlamentar, mas é possível que ele tenha adiado a votação para que os protestos percam força até lá. Por outro lado, devido às eleições municipais, a partir de agosto as atividades legislativas devem ser reduzidas porque os congressistas se concentrarão nas campanhas eleitorais em suas cidades. O ritmo normal só deve ser retomado em novembro e, como o PL pode ser incluído na pauta sem aviso prévio, é bem possível que Lira nos surpreenda mais uma vez, negativamente.
Por isso, é importante manter as mobilizações e divulgar a enquete no site da Câmara dos Deputados que, neste momento, 88% contra o PL e 12% a favor. Vote e compartilhe!
O manifesto, na íntegra, e quem assina
“Erga a voz em favor das que não podem defender-se, seja a defensora de todas as desamparadas. Erga a voz e julgue com justiça; defenda os direitos das pobres e das necessitadas” (Provérbios 31.8,9)
“Somos mulheres de fé de variadas igrejas cristãs: evangélicas, católicas romanas, batistas, episcopais anglicanas, presbiterianas, luteranas, metodistas, pentecostais. Somos mulheres líderes: bispas, pastoras, diáconas, missionárias, catequistas, religiosas consagradas, lideranças comunitárias. Somos as herdeiras das mulheres discípulas que sustentaram com alegria e fé o movimento de Jesus nazareno. Somos as herdeiras das primeiras testemunhas da ressurreição. Somos igualmente as herdeiras das que foram queimadas pelas fogueiras das inquisições em nome de um “Deus Senhor” e da institucionalidade clérigoeclesiástica.
Exercemos cotidianamente o nosso discipulado de iguais acolhendo pessoas discriminadas e perseguidas por aqueles que acreditam num deus da guerra. Somos mulheres batizadas que assumem o sacerdócio geral de todas as pessoas que creem. Por isso, invocamos a autoridade que nos é conferida pelo Batismo e dizemos NÃO ao PL 1904/2024 – PL do Estupro e de todos os abusadores dos corpos sagrados das mulheres.
- Exigimos o arquivamento do PL do Estupro e do Estuprador em nome das 252.786 meninascriança, que foram forçadas a dar à luz entre 2010 e 20191 por terem sido abusadas por seus pais, padrastos, tios, sacerdotes, pastores, padres, missionários, primos, vizinhos, avôs, irmãos;
- Exigimos o arquivamento do PL do Estupro e do Estuprador em nome das 179.676 meninas negras e das 8.099 meninas indígenas obrigadas a gerar outras crianças, entre 2010 e 20192, porque temos um Estado que nega a elas o direito à infância e à proteção;
- Dizemos não ao PL do Estupro e do Estuprador porque não aceitamos que mulher nenhuma seja encarcerada por interromper uma gravidez. Não consentimos que o patriarcalismo cristão sexista católico e evangélico obrigue o Estado a castigar mulheres e meninas porque projeta em seus corpos sentimentos reprimidos, insatisfações, incoerências, frustrações e perversões;
- Dizemos não ao PL do Estupro e do Estuprador porque temos como referência o Evangelho da liberdade e da justiça para mulheres e homens, crianças e vulneráveis na sociedade. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gálatas 5:1); não permaneceremos sob o jugo da escravidão de um discurso religioso funesto;
- Dizemos não ao PL do Estupro e do Estuprador porque quem estupra despeja a violência no corpo das meninas e das mulheres e não aceitamos que essa violência seja institucionalizada;
- Dizemos não ao PL do Estupro e do Estuprador porque ele é um
- disfarce que esconde, não a luta sem defesa da vida do não nascido, mas a legalização do ódio contra mulheres que denunciam as
desigualdades, o racismo, a LGTBfobia, o desprezo contra as pessoas pobres. O PL do Estupro e do Estuprador é um PL de morte porque crucifica inocentes; - Denunciamos as alianças patriarcais entre religião e partidos políticos que negociam nossos direitos em troca de votos;
- Denunciamos sacerdotes, pastores e bispos que abusam de meninas, meninos e mulheres cotidianamente nas igrejas e depois as/os coagem a silenciar. Exigimos que o Estado, ao invés de permutar e se aliar com grupos religiosos, investigue de maneira isenta e sem exceção os
religiosos abusadores; - Repudiamos qualquer Projeto de Lei que retire direitos das mulheres em qualquer âmbito. Não aceitamos que as Convenções e os Tratados Internacionais ratificados pelo Estado Brasileiro sejam descumpridos e banalizados. Não aceitamos o retrocesso dos direitos humanos
assegurados na Constituição Federal de 1988. Estamos vigilantes e organizadas para combater qualquer iniciativa que ameace os direitos adquiridos das mulheres; - Reivindicamos que a laicidade do Estado se torne princípio inegociável. Não aceitamos mais que profissionais da saúde sejam coagidos e criminalizados por homens que se valem de sua autoridade religiosa para normalizar o ódio às mulheres;
- Reivindicamos que o Estado reavalie seus convênios e acordos com hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde – SUS e que se negam a realizar procedimentos contraceptivos como a colocação do DIU e a pílula do dia seguinte, valendo-se de dogmas e doutrinas religiosas;
- Basta de nos estuprar, criminalizar e silenciar! Basta de dogma e doutrina religiosa no Estado.
Criança Não É Mãe! Estuprador Não é Pai!“.
Assinam o manifesto:
1. Adriana Carla Alves da Silva – Primeira Igreja Batista de Bultrins, Pastora
2. Adelaide Maria Klein, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Liderança comunitária
3. Adriana Richter Loreto, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
4. Amanda Duarte, Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela-IEBCA, Jornalista e Professora
5. Amanda Karen Rago Lopes, Evangélica Pentecostal
6. Ana Claudia Figueroa, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Teóloga
7. Ana Selma da Costa, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Teóloga Feminista e Biblista Popular
8. Ana Trigo, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Jornalista, Mestra e Doutora em Ciência da Religião (PUC-SP)
9. Anelise Lengler Abentroth, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora
10. Anete Roese, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Teóloga e Psicóloga
11. Angelica Tostes, Igreja Metodista do Brasil, Teóloga Feminista
12. ANNEB – Aliança De Negras E Negros Evangélicos Do Brasil, Várias Denominações Organização Da Sociedade Civil
13. Bárbara Gomes Fernandes de Aguiar, Aliança de Batistas do Brasil – ABB, Vice-presidenta da Aliança de Batistas do Brasil – ABB
14. Bianca Daébs Seixas Almeida IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Teóloga Feminista e Ativista pelos Direitos Humanos
15. Camila Oliver, Aliança de Batistas do Brasil/ABB, Presidente da ABB e Pastora
16. Camila Rago, Evangélica Pentecostal, Assistente Social e Ativista Feminista
17. Carmen Etel Alves Gomes, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil e Reverenda
18. Carmen Michel, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora
19. Carolina Bezerra de Souza, Batista, Teóloga e professora de Teologia
20. Cecilia Bernardete Franco, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Teóloga
21. Cenilza Pereira dos Santos, Espírita, Pedagoga
22. Cira Maria Gassen Kaufmann, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Professora aposentada e Vereadora de Vera Cruz/RS
23. Christina Takatsu Winnischofer IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Secretária Geral
24. Cibele Kuss, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga Feminista e Pastora
25. Clarice Fátima Dal Médico, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Professora, Orientadora Educacional, liderança popular e pastoral
26. Claudete Beise Ulrich, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Pedagoga, Teóloga, Historiadora, Pastora, Professora
27. Coletivo VoZes Marias, Diferentes confissões de Fé
28. Conceição Rosa de Lima, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Leiga
29. Cristiane Érica Petry, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora
30. Daniela Leão, Igreja Metodista em Vila Mariana, advogada
31. Dayse Rago Lopes, Evangélica Pentecostal, Historiadora
32. Doris Kieslich Cavalcante, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Professora Catequista
33. Dulce Engster, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora, Pastoral Popular Luterana.
34. Edeson dos Anjos Silva, Sem Igreja, Professor
35. Eliad Dias dos Santos, Igreja Metodista, Pastora
36. Eliene Amorim, Comunidade Divina Ruah, Sacerdotisa da Ruah
37. Elinete Miller IPU, – Igreja Presbiteriana Unida, Escritora
38. Elisabete Pereira, Cristã Evangélica, Membra, ativista social antirracista e feminista
39. Elza Magalski, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Rio Grande do Sul
40. Erica Furukawa, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Psicóloga
41. Érika Farias, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Ativista de Coletivos Feministas
42. Erli Mansk, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga, Catequista
43. Flávia G. de Sá, Evangélica, Pastora, Professora Pedagogia, Artes, Pós Graduada em Psicopedagogia/Ensino Superior
44. Franciele Vanessa Sander, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga e pastora
45. Gabriela Alves dos Santos Rocha, Igreja Presbiteriana Unida Pastora
46. Geisa Hupp Lacerda Fernandes – Umbanda, professora
47. Graciela Patrícia Cornaglia – ICAR, Igreja Católica Apostólica Romana, historiadora, Promotora Legal Popular
48. Glenda Sabio Garcia, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana Religiosa Consagrada
49. Graciela Chamorro, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga
50. Haidi Jarschel, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora, Teóloga, ativista da MMM e outros movimentos sociais
51. Helena Berger – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Professora Aposentada
52. Ingeborg Danila Eichwald, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Ativista pela PAZ
53. Ione da Silva, Igreja Metodista, Mestre em Ciências da Religião, Pastora
54. Ires Helfensteler, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora, Pastoral Popular Luterana
55. Ivone Gebara, ICAR- Igreja Católica Apostólica Romana Filósofa e Teóloga
56. Ivoni Richter Reimer, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga, pastora, professora
57. Izalene Tiene, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Grupo das Mulheres na Periferia de Campinas SP
58. Jéssica Maria de Lima Rocha, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, leiga franciscana da OFS, Advogada
59. Joaçara Tschá, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Ativista
60. Juçara Terezinha Zottis, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana
61. Juliana Cardoso, Deputada Federal PT/SP
62. Karen Elisa Rodrigues Rocha, Assistente Social ecumênica
63. Kezzia Cristina Silva, Cristã Evangélica, Teóloga Feminista
64. Ketsia Paula de Lima Duarte – Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela, Turismóloga
65. Lauana Ananias Flor, Bacharela em Teologia, cientista da religião e Mulher EIG São Paulo
66. Leila Aparecida Gomes Apolinário, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Leiga
67. Ladjane Virgínia de Oliveira – Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela – IEBCA Professora e Socióloga
68. Lucia Ribeiro, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Pesquisadora e Escritora
69. Lidia Maria de Lima, Igreja Metodista do Brasil Jornalista, Teóloga e Educadora
70. Lidia Penteado Urban, IPU – Igreja Presbiteriana Unida, Professora
71. Lilian Conceição da Silva, Comunidade Divina Ruah, Sacerdotisa da Ruah
72. Lílian Pereira da Costa Linhares IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
73. Lívia Martins de Carvalho, IADLA Brasil/ Igreja Evangélica Pentecostal de Jesus Cristo, Bispa/ Pastora
74. Liz Mari da Silva Marques, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Liderança
75. Lori Altmann, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Antropóloga, Pastora e Docente aposentada da UFPel
76. Loti A. Züge Wolf, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Liderança comunitária, Pastoral Popular Luterana
77. Louraini Christmann, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora, Pastoral Popular Luterana
78. Lúcia Rau, IECLB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Enfermeira em saúde da mulher aposentada
79. Lucia Ribeiro, Católica, Pesquisadora e Escritora
80. Lusmarina Campos Garcia, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga e Pastora
81. Magali do Nascimento Cunha, Igreja Metodista do Brasil, Professora e Jornalista
82. Magda Guedes Pereira, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Bispa Da Diocese Anglicana do Paraná
83. Mara Parlow, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Teóloga ecofeminista e pastora
84. Maria das Graças Ferreira – Igreja Evangélica Batista Casa Amarela, Psicóloga
85. Marcia Valéria Guinancio da Mota, Protestante, Teóloga, Psicóloga
86. Márcia Herbertz, Mestra em Direitos Humanos, Integrante do Fórum de Reflexão das Mulheres IECLB, Ex Secretária de Politicas para Mulheres de Três de Maio/Rs
87. Marga Janete Stroher IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Teóloga Feminista
88. Margit Lemke, Protestante, Leiga
89. Maria Aparecida de Andrade Almeida, IPU – Igreja Presbiteriana Unida, Teóloga, Cientista da Religião e Pastora
90. Maria Heloisa Martins da Rosa, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Antropóloga/Escritora
91. Maria Tereza Sartório, Igreja Católica, Movimento Fé e Política, Educadora
92. Marie Krahn, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Professora
93. Marinez Rosa dos Santos Bassoto, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Bispa Diocesana da Diocese Anglicana da Amazônia e Bispa Primaz da IEAB
94. Marli Brun, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora e Professora de Teologia
95. Meire Aparecida Rastelli, Igreja Metodista do Brasil, Funcionária pública aposentada
96. Meriglei Borges Silva Simim, IEAB -Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Bispa
97. Michele da Silva, ICAR – Católica pelo Direito de Decidir, Religiosa Consagrada e Teóloga Feminista
98. Mônica Santos Francisco, Comunidade Apostólica Gileade, Pastora, política, cientista social e feminista negra
99. MOSMEB – Movimento Social De Mulheres Evangélicas Do Brasil, movimento de mulheres evangélicas diversas denominações
100.Mulheres EIG – Evangélicas pela Igualdade de Gênero, Mulheres de Diferentes confissões de fé
101.Naira Pinheiro dos Santos, Igreja Batista, Cientista da Religião
102.Nathalia de Souza Teixeira, Anglicana Teóloga, Educadora de Leitura Popular da Bíblia e ativista feminista
103.Neli Maske IECLB, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga
104.Nilcema Figueiredo, Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela-IEBCA, Professora Universitária/UFPE
105.Nina Furukawa, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Arquiteta
106.Nívia Ivette Núñez de la Paz, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Teóloga e Filósofa
107.Noeme de Matos Wirth, Igreja Metodista do Brasil, Teóloga
108.Odja Barros, Aliança de Batistas do Brasil, Teóloga feminista e Pastora
109.Paula Regina Lima de Moraes Pergentino – Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela – Assistente Social
110.Patrícia Juliana dos Santos Nienow, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Psicóloga
111.Priscila Kikuchi, Teóloga/Professora/Católicas pelo Direito de Decidir
112.Regene Lamb, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora
113.Romi Bencke, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora
114.Rosana Fuhrmann, luterana, IECIB – Teóloga e Consultora
115.Rosane Philippsen, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga
116.Rosane Pletsch, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Pastora
117.Rosane Pontes, Cristã, Evangélica, Metodista, Integrante do Fórum de Mulheres Cristãs de Pernambuco, Psicóloga
118.Rosângela Lima, Cristã Evangélica, Pastora e Liderança Comunitária
119.Rosângela Valeriano Rosa, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Professora
120.Rosi Schwantes – IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Psicóloga e Cientista da religião
121.Sabrina Senger, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil Teóloga Feminista.
122.Sandra Duarte de Souza, Igreja Metodista do Brasil Assistente Social, Teóloga e Cientista da Religião
123.Sandra Kamien Tehzy, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga e Pastora
124.Sandra Mônica da S Schwarzstein, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil Professora de Serviço Social e ativista
125.Sara Cardoso Cavalcante Bezerra, Igreja Batista Soul Livre, Pastora
126.Scheila dos Santos Dreher – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Teóloga e Pastora
127.Silvana de Souza Alves, Pastora Igreja Batista Adonai – Salvador /BA.
128.Simone Engel Voigt, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Diácona
129.Simone Silva Dorneles, Protestante, Pedagoga.
130.Simone Loureiro Brum Imperatore ´- Pedagoga ecumênica.
131.Silvia Regina de Lima Silva, Católica, Teóloga e Ajoyé do Ile Asé Ogun Alakoro, Diretora do Departamento Ecuménico de Investigaciones – DEI.
132.Sirlei Machado Martins, CECA- Centro Ecumênico de Capacitação e assessoria São Leopoldo, Promotora Legal Popular – PLP
133.Sônia Delfina Nicodemo da Rosa, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Professora
134.Sônia Mota, Igreja Presbiteriana Unida, Pastora
135.Sonja Hendrich Jauregui, IECLB-Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Pastora, Pastoral Popular Luterana
136.Soraya Heinrich Eberle, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Musicista e Professora
137.Stella Maris Sales – Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), Teóloga Feminista
138.Sue’Hellen Monteiro de Matos, Doutora em Ciências da Religião, biblista, pastora e Mulher EIG SP
139.Sueli Aparecida Bellato, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana Religiosa e Advogada
140.Suely dos Santos, Evangélica, Pedagoga, professora na Universidade Estadual de Feira de Santana
141.Suzana Assis, Igreja Evangélica Batista de Casa Amarela-IEBCA, Assistente Social
142.Tabata Tesser, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Socióloga, Católicas pelo Direito de Decidir
143.Tânia R F da Silveira, Sem denominação religiosa, Promotora Legal Popular
144.Taís Soares Feldens, IEAB- Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Reverenda
145.Tatiani Muller Kohls, Luterana, Antropóloga, Doutora em Educação.
146.Tereza Cavalcante, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Teóloga
147.Thamires Lima, Cristã protestante, Jornalista
148.UMEAB – União das Mulheres Episcopais Anglicanas do Brasil, IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Movimento das mulheres cristãs anglicanas
149.Valéria Cristina Vilhena, CCZL Comunidade Cristã na Zona Leste, Pastora
150.Valéria Franz Bock, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Catequista e Psicopedagoga
151.Vanessa Maria Gomes Barboza, Batista, Ativista e articuladora social
152.Vera Lucia da Silva Damasceno, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Liderança
153.Vilma Petsch, IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Diácona, Advogada
154.Yury Puello Orozco, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Socióloga da Religião
155.Zezinha Menezes, ICAR – Igreja Católica Apostólica Romana, Artista cênica.
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Com informações do manifesto, Agência Brasil, G1, Jamil Chade/UOL