PUBLICIDADE

O mundo mais bonito de Charles Eisenstein

o-mundo-mais-bonito-de-charles-eisenstein-foto-bessi-pixabay
Para os orientais, crise é sinal de oportunidade, não de lamentações. É na crise que somos mais criativos, nos empenhamos para ser mais assertivos, procuramos novos caminhos e parecemos mais dispostos a nos unir aos outros por uma causa, um objetivo. O mundo está passando por inúmeras crises: de valores, na ética, na política, na economia, por crises sociais e ambientais… E este é justamente o momento perfeito para transformar. A nós mesmos, em nossos microcenários, e o mundo, por consequência.

Nós, do Conexão Planeta, acreditamos nessa ideia. Por isso, disseminamos ideias, projetos e movimentos que inspirem para a ação. Mas claro que pode ser muito difícil dar o primeiro passo. Afinal, como e o que cada um de nós pode fazer para essa transformação?

o-mundo-mais-bonito-de-charles-eisenstein-foto-divulgacaoO filósofo, conferencista, escritor e ativista do decrescimento, Charles Eisenstein, procura responder esta pergunta em seu novo livro – O mundo mais bonito que nossos corações sabem ser possível -, que será lançado pela Associação Palas Athena no próximo dia 22, logo após encontro que reunirá também  a educadora Rita Mendonça (uma das autoras do blog Ser Criança é Natural, aqui no Conexão Planeta) e o médico e sanitarista Eduardo Jorge. Veja mais informações no final deste post.

O objetivo de Eisenstein é tentar oferecer “antídotos contra o cinismo, a frustração e a indiferença que toma conta da sociedade contemporânea, imersa em uma narrativa de separação que destrói ecossistemas, culturas locais, comunidades de vida, sonhos e aspirações de sentido e realização”, diz o texto de apresentação do livro. E como ele faz isso? A partir de histórias da vida real, por meio das quais ele fala de coragem, gentileza e autoconfiança, únicas ‘armas’ para praticar o ativismo “que questiona a legitimidade de políticas excludentes e abusivas a serviço de economias cegas e surdas às necessidades reais das pessoas e dos povos”. Muito atual, não?

PUBLICIDADE

O ativista nos faz um convite para repensarmos o planeta a partir da identificação e da escuta de “nossos genuínos propósitos, abrindo mão da antiga visão de mundo”. Pra quem não conhece, seguem algumas informações sobre Eisenstein: graduou-se em Matemática e Filosofia pela Universidade de Yale. Por conta de seus vídeos e textos online, é considerado um filósofo social e intelectual da contracultura. É professor da Schumacher College. Esta é sua primeira vez no Brasil.

No encontro Repensar o Mundo: as transformações econômicas, políticas e pessoais, Eisenstein proporá duas importantes reflexões, que darão o tom da conversa com Rita e Eduardo, logo após sua palestra:
– É possível imaginarmos uma matriz sociopolítica e econômica que faça sentido para os conhecimentos de que já dispomos?
– Como seria uma postura de vida que nutre um futuro desejável?

Anote na agenda: será no dia 22/11, no SESC Vila Mariana (Rua Pelotas, 141), na capital paulista, das 19h às 21h. Os ingressos são gratuitos e estarão liberados (dois por pessoa) em todas as unidades do SESC a partir das 14h.

Agora, assista ao vídeo Economia Sagrada _ Dinheiro, Dom e Sociedade na Era da Transição, que resume as ideias de Eisenstein descritas no livro homônimo: “Economia Sagrada traça a história do dinheiro desde as antigas economias de dádiva até ao capitalismo moderno, revelando como o sistema monetário contribuiu para a alienação, competição, miséria; como destruiu comunidades inteiras devido à necessidade de um crescimento infinito. Hoje, estes valores distorcidos chegaram ao seu extremo -, mas, no acordar com o seu colapso, podemos encontrar grandes oportunidades para fazermos a transição para um modo de vida mais conectado, ecológico e sustentável”.

https://www.youtube.com/watch?v=nQXIscDoZk8

Foto:Bessi/Pixabay (destaque) e Divulgação (retrato Eisenstein)

Comentários
guest

0 Comentários
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários
Notícias Relacionadas
Sobre o autor