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Marta adota símbolo da campanha ‘Go Equal’ em suas chuteiras por igualdade de gênero no esporte

Atualizado em 18/6/2019 para contar sobre a adesão da atriz Paola Oliveira à campanha

Este ano, a jogadora Marta, da Seleção Brasileira Feminina de Futebol – eleita a melhor do mundo por seis vezes em sua carreira – foi nomeada pela ONU como Embaixadora da Boa Vontade, para lutar pela igualdade de gênero no esporte. Nessa empreitada, ela se juntou às atrizes Nicole Kidman, Emma Watson e Anne Hathaway. E já nesta Copa do Mundo tem uma grande oportunidade para executar tão linda missão.

Abordada por patrocínios ofensivos das gigantes do mercado esportivomuito abaixo dos oferecidos para os jogadores e muito aquém de seu talento -, no segundo jogo da seleção na Copa, contra a Austrália, ela trocou as chuteiras brancas por chuteiras pretas, sem nenhum patrocínio, mas com o lindo símbolo em azul e rosa da campanha Go Equal, iniciativa pela equidade de gênero nos esportes.

Em sua primeira publicação em seu perfil no Instagram, a organização destacou: “Campo igual. Regras iguais. Se as mulheres jogam futebol da mesma forma que os homens, por que elas não recebem o devido reconhecimento? O devido apoio? A devida remuneração? Equidade é algo pelo qual devemos todas e todos lutar. Afinal, somos iguais. #GoEqual“.

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E, assim, Marta transformou suas chuteiras em um instrumento de manifesto: ao marcar o primeiro gol da seleção brasileira contra a Austrália, de pênalti, celebrou com as outras jogadoras apontando para a chuteira e o símbolo da Go Equal (foto abaixo). Com um detalhe: com esse gol, ela se tornou a maior artilheira em Copas do Mundo, ao lado de jogador alemão Klose, ambos com 16 gols. Ou seja, demonstrou que o reconhecimento da igualdade de talentos em campo precisa ser reconhecido fora dele também, né?

O apoio de famosos e formadores de opinião é sempre muito bem vindo. E a primeira a aderir à campanha foi a atriz Paola Oliveira que, hoje, 18/6, publicou post a respeito da atitude de Marta e da campanha em seu Instagram (veja abaixo). “Antes de criticarem a luta de mulheres que trabalham, treinam e se esforçam por suas carreiras, tentem entender todo o contexto que nos levou até aqui, pedindo por igualdade. Não vivemos de fato numa sociedade igualitária e a luta está só começando”, escreveu.

Fotos: Divulgação/Go Equal

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Adriana
Adriana
5 anos atrás

Precisamos de mais biólogos e professores bem remunerados com seus trabalhos e dedicação reconhecidos, precisamos ensinar as próximas gerações a respeitar a natureza, sem ela, o planeta vai acabar, sem os professores, ninguém vai mais aprender, sem reconhecimento, ninguém vai sobreviver do ensino da carreira acadêmica.

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