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Instituto Ipê lança série de aulas gratuitas sobre agrofloresta para pequenos produtores

Neste momento em que o Brasil está mais à mercê dos interesses do agronegócio e da bancada ruralista no Congresso, é importante espalhar iniciativas como esta, do Ipê – Instituto de Pesquisas Ecológicas, que fica em Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

O instituto acaba de lançar uma série de videoaulas gratuitas sobre Sistemas Agroflorestais (SAFs) ou Agrofloresta voltadas a pequenos produtores.

Elas estão divididas em quatro módulos, nos quais seus técnicos explicam como esses produtores podem realizar esse sistema de plantio, quais são os benefícios socioeconômicos e como esse modelo é importante para a conservação da biodiversidade.

Pra quem não sabe, os Sistemas Agroflorestais têm se destacado como modelos produtivos que potencializam a produção agrícola de forma sustentável. Por isso, há mais de 20 anos, o Ipê trabalha com esse sistema junto a assentados rurais no Pontal do Paranapanema, que inclui os municípios de Mirante do Paranapanema, Teodoro Sampaio e Euclides da Cunha (SP). Trata-se de uma área de grande impacto para a proteção da Mata Atlântica e toda a sua biodiversidade.

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Os resultados são obviamente muito positivos e diversos. Esses projetos já renderam benefícios socioeconômicos a mais de 200 pessoas, além de contribuirem com a segurança alimentar de famílias por meio da produção agroecológica e ainda ajudarem na formação do maior corredor reflorestado de Mata Atlântica, que beneficia espécies da fauna.

Só por aí dá pra entender porque o Ipê está tão empenhado na disseminação desse sistema. Mas não é só: os Sistemas Agroflorestais estão alinhados com seus objetivos também, de pensar e implementar paisagens mais sustentáveis junto às comunidades, como é o caso do Pontal do Paranapanema. Para tanto, o instituto ainda desenvolve projetos como Café com Floresta e Sistemas Agroflorestais para Agricultura Familiar como Corredores de Biodiversidade.

As videoaulas têm o apoio do Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II (PDRS), Banco Mundial e Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

Imagem: Laurence Ledanois/Pixabay

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