A tecnologia é certamente uma das maiores aliadas da área de saúde. Nas últimas décadas ela trouxe avanços até então inimagináveis para o diagnóstico e o tratamento de um número incontável de doenças. Um exemplo disso é uma novidade que foi testada esta semana na Inglaterra: um jet suit, um traje voador, para ser usado por paramédicos em situações de emergência.
O teste foi realizado na região de Lake District, área montanhosa e com lagos, onde resgates são justamente mais difíceis pela questão topográfica. Equipes do Great North Air Ambulance Service (GNAAS), que atende as emergências no local, e a Gravity Industries, fabricante de trajes voadores, simularam um acidente (assista ao vídeo ao final deste texto).
Com a utilização do aparato voador, o trajeto que, se feito caminhando, duraria cerca de 25 minutos, levou apenas 90 segundos.
O traje consegue atingir uma velocidade impressionante de 135 km/h. Todavia, sua autonomia de voo ainda é limitada.
O traje possui dois mini motores em cada braço e um nas costas, permitindo ao paramédico controlar seus movimentos apenas movendo as mãos.
“Se a ideia funcionar, o paramédico estará munido de um kit, com forte analgésico para aliviar dores causadas por fraturas e um desfibrilador para possíveis ataques cardíacos”, disse Andy Mawson, diretor de operações do GNAAS, em entrevista à BBC. “Em uma mochila a jato, o que poderia levar até uma hora para chegar ao paciente pode levar apenas alguns minutos e isso pode significar a diferença entre a vida e a morte”.
Em diversos lugares do mundo, há outros projetos unindo tecnologia e saúde. Em 2018, escrevi sobre como drones estavam sendo utilizados para entrega de medicamentos e sangue em localidades distantes na África.
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Foto: divulgação GNAAS/Peter Rudge duckrabbit
Maravilha se o para médico não sofrer de labirintite, do contrário, esquece.