Até hoje, as principais cidades do mundo usam asfalto para pavimentar suas ruas, estradas e rodovias, uma tecnologia desenvolvida no século 18. A fabricação do asfalto, produto derivado do petróleo, é responsável pela liberação na atmosfera de 1,5 milhão de toneladas de CO2 por ano, o equivalente a 2% das emissões globais do setor de transporte rodoviário. O gás carbônico (CO2) é o gás apontado como sendo o principal responsável pelo aquecimento global.
Todavia, uma nova tecnologia desenvolvida por uma parceria entre diversas empresas da Holanda permite que a construção de estradas seja feita em dias, em vez de meses, que a durabilidade seja três vezes maior, além de solucionar o problema de alagamentos e reciclagem de lixo plástico.
Chamadas de “estradas de plástico”, a primeira delas foi inaugurada recentemente na cidade de Zwolle, a cerca de 100 km da capital Amsterdam. É uma ciclovia feita inteiramente com garrafas, embalagens e copos de plástico reciclados. O trecho inicial tem 30 metros e utiliza o equivalente a 218 mil copos plásticos reciclados ou 500 mil tampas de garrafa PET.
No lugar do asfalto, a estrada ou ciclovia é montada com blocos/módulos pré-fabricados, que por terem como matéria-prima plástico reciclado, são extremamente leves e tornam mais fácil seu transporte e instalação – 70% mais rápida do que uma estrada convencional com betume.
Os blocos são ocos, então podem ser colocadas tubulações que permitem que a água da chuva seja escoada para fora, evitando assim, inundações. O sistema também garante uma manutenção menor e mais simples, quando necessária, garantem os fabricantes.
A ciclovia de Zwolle está equipada com sensores para monitorar o desempenho da tecnologia: temperatura, número de ciclistas e durabilidade da mesma.
Em novembro, uma nova ciclovia de plástico será inaugurada na cidade holandesa de Giethoorn.
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Foto: divulgação prefeitura de Zwolle
Muito legal essa preocupação com o Meio Ambiente que nossos avós não tinham ou tinham pouco. Ao invés de pesquisar Vida em Marte, melhor que cientistas arrumem a bagunça da Terra primeiro, aplicando os recursos humanos e financeiros em consertar nosso telhado e chão porque não tem cabimento ir bisbilhotar na casa alheia com a pia cheia de louça e o tanque cheio de roupa implorando solução.