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Governo revoga decreto sobre reserva na Amazônia (Renca), mas extinção e exploração são mantidas

Temer acaba com reserva, entre o Pará e o Amapá, onde ficam nove áreas protegidas
As manifestações populares, de organizações não governamentais, de celebridades e de cidadãos nas redes sociais contra a extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) estão intensas. E, por isso, talvez, o governo decidiu revogar o decreto anunciado em 22/8. O anúncio foi feito hoje, 28/8, por Fernando Coelho Filho, ministro de Minas e Energia, em coletiva à imprensa.

Mas não se iluda! A extinção e a exploração continuam.

Segundo ele, a intenção é deixar as regras para a exploração de ouro, ferro, tântalo e manganês, entre outros minérios, mais claras. Costa Filho explicou que, com o novo texto, fica garantida a preservação das reservas ambientais (estaduais ou federais) e indígenas. E que, quem explorou a área ilegalmente antes do decreto, não terá direito à licença para exploração agora.

Será? Organizações não governamentais e políticos ambientalistas estão de olho e desconfiam.

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Segundo noticiado no G1, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que, na prática, o novo decreto não muda nada. “Mantém a extinção e continua vulnerabilizando áreas indígenas e a floresta amazônica”.

A área foi criada em 1984, está situada entre os estados do Amapá e do Pará e tem mais de 4 milhões de hectares, o que equivale ao tamanho da Dinamarca.

Foto: Estação Ecológica do Jari © WWF-Brasil/Zig Koch

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