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‘Bancada do Clima’ reúne candidatos a vereador comprometidos com a agenda climática e pode ajudar eleitores a escolherem melhor

'Bancada do Clima' reúne candidatos a vereador comprometidos com a agenda climática

Cinco candidatos ao cargo de vereador/a comprometidos com as agendas ambiental e climática – um de cada região do país e de três diferentes partidos – lançaram, esta semana, uma aliança nacional de políticos aptos a promoverem ações de mitigação e de adaptação em suas cidades: Bancada do Clima.

Seu objetivo é reunir políticos capazes de contribuir para preparar suas cidades (caso eleitos) para serem protagonistas no enfrentamento das mudanças climáticas, implementando políticas comuns nas Câmaras Municipais.

Os embaixadores da iniciativa que pode contribuir para que os brasileiros escolham seu representante de forma mais consciente nas próximas eleições, em outubro, em vista da crise climática que vivemos – são Marina Bragante (Rede Sustentabilidade, São Paulo/SP), Vanda Witoto (Rede Sustentabilidade, Manaus/AM), Grazi Oliveira (PSOL, Porto Alegre/RS), Breno Garibalde (Rede Sustentabilidade, Aracaju/SE) e Aava Santiago (PSDB, Goiânia/GO).

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Mariana, Vanda, Grazi, Breno e Aava são os embaixadores/fundadores da Bancada do Clima
Foto (montagem): divulgação

No manifesto que apresenta a missão da iniciativa (leia o texto na íntegra no final deste post), eles defendem a “construção” de um plano com diretrizes que culminem num decreto de emergência climática para todos os municípios, a fim de identificar, gerenciar e prevenir desastres climáticos, especialmente nas regiões mais vulneráveis

Para os candidatos a futuros vereadores, “as cidades onde moramos e trabalhamos que a crise acontece e afeta o dia a dia das pessoas (…). Mas as cidades também são o ponto de partida para virarmos o jogo e garantirmos um futuro sustentável e uma vida melhor para as próximas gerações”. 

E acrescentam: “É nas cidades que a adaptação climática se torna concreta: podemos incentivar o transporte sustentável, aprimorar a gestão de resíduos, ampliar áreas verdes, investir em empregos verdes, garantir ar mais limpo e combater desigualdades através de uma agenda ambiental responsável e inclusiva”.

Por isso, quem aderir ao chamado deve se comprometer a implementar soluções locais – como, por exemplo, arborização urbana, criação de parques, praças e áreas verdes acessíveis – que atendam aos desafios globais da atualidade.

Bons exemplos

Para tornar ainda mais palpável a proposta da aliança, eles citam soluções adotadas em cidades da China, da Austrália, Dinamarca e Alemanha, consideradas como bons exemplos.

Pequim, capital chinesa, diminuiu os índices de poluição de forma significativa por meio de políticas públicas de adaptação e mitigação. Para enfrentar a seca extrema que atingia a cidade australiana de Melbourne, investimentos foram direcionados para o planejamento urbano e captura de águas pluviais

Já Copenhague, capital dinamarquesa, transformou-se em referência mundial de incentivo ao ciclismo como meio de transporte. E, por último, Berlim, capital alemã, investiu em hortas urbanas para incrementar a economia local e o consumo de alimentos frescos e saudáveis, que também tiveram impacto positivo na saúde da população.  

Protagonista da transição ecológica

Os idealizadores da iniciativa ainda nos lembram que “o mundo está olhando para o Brasil como protagonista da transição ecológica, o que significa que muitos investimentos estão vindo para o país”. 

Nesse cenário, “as cidades brasileiras também podem e devem ser exemplos de sustentabilidade para o mundo, mas, enquanto pautamos este debate tão contemporâneo e necessário, grupos antiambientalistas estão cada vez mais fortes em nosso país. Por isso, este é o momento de nos unirmos”.

Se seu candidato à vereança (também à reeleição) é um defensor aguerrido do meio ambiente e da luta contra as alterações do clima, indique para a nova – e muito bem-vinda! –  Bancada do Clima para ele. As inscrições podem ser feitas pelo site.

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Foto (destaque): Christian Braga/Greenpeace Brasil

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Francisco Luis Pereira de Carvalho 65205
Francisco Luis Pereira de Carvalho 65205
2 meses atrás

Necessário criar base de legislação ambiental interpretativa para formulação da política de meio ambiente adequada a cada município e estruturação dos recursos para as correções urbanísticos necessárias.

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