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15 flagrantes incríveis revelam a diversidade e a beleza das aves pelo mundo

Quem é apaixonado por aves, gosta de observa-las tranquilamente em qualquer lugar: numa reserva, no meio da floresta, num jardim ou mesmo em grandes centros urbanos. Mas quem ama aves e fotografia, enfrenta muitos desafios pra registrar estes animais, que devem ser os mais serelepes da natureza.

E, talvez por isso, o prêmio Fotógrafo de Aves do Ano (Bird Photographer of the Year) seja um dos mais prestigiados do mundo. Em sua sexta edição, de 2021, o concurso teve mais de 22 mil inscrições de fotógrafos de todos os continente, que competiram pelo grande prêmio de £ 5.000 ou pouco mais de 36 mil reais.

Dos 31 finalistas, selecionamos 17 imagens da competição que tem oito categorias principais, além de um Prêmio de Conservação, um Prêmio de Portfólio e uma seção de fotógrafos jovens, divididos em três faixas etárias. E o grande vencedor.

Todo ano, o concurso fotográfico direciona uma verba para o apoio da preservação ambiental. Desta vez, doou mais de £ 8.000 (ou mais de 58 mil reais) à instituição Birds on the Brink, que investe em projetos de conservação de aves em todo o mundo.

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O grande prêmio

Bloqueado, de Alejandro Prieto, México. Vencedor nas categorias ‘Fotógrafo de Aves do Ano’ e ‘Aves no Meio Ambiente’.

O mexicano Alejandro Prieto conquistou o titulo de Fotógrafo de Aves do Ano com a imagem de um grande roadrunner próximo ao muro da fronteira dos Estados Unidos.

A foto foi apresentada na edição de fevereiro de 2021 da BBC Wildlife Magazine como parte de uma reportagem que conta a história do projeto de documentação de Prieto sobre o impacto desse muro de fronteira sobre a vida selvagem. A mesma imagem também foi classificada na categoria Aves no Meio Ambiente.

“A fronteira EUA-México, com 3.000 km de extensão, atravessa e se estende por algumas das regiões de maior diversidade biológica do continente. É o lar de mamíferos, répteis, pássaros e plantas adaptados de maneira única, alguns dos quais não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. Numerosas espécies serão afetadas se o governo dos Estados Unidos decidir construir um muro ao longo da fronteira com o México”, contou Prieto.

A infraestrutura de fronteira não apenas bloqueia fisicamente o movimento da vida selvagem, mas também destrói e fragmenta habitats. Muitos animais do deserto são, até certo ponto, errantes nômades, e uma parede cortaria a conectividade do habitat e os impediria de se mover livremente de um lugar para outro. Nesta fotografia, um Grande Roadrunner se aproxima do muro da fronteira em Naco, Arizona, com o que quase parece uma sensação de perplexidade”, completou.

A partir daqui, veja alguns dos flagrantes de aves mais incríveis registrados por fotógrafos talentosos e pacientes do mundo.

Melhor retrato, vencedor de ouro: ‘Retrato subaquático’, de Felipe Foncueva.
Um pelicano marrom na costa do Pacífico da Costa Rica, perto da foz do rio Tárcoles, Espanha
A foto ‘Sing Heartily’, de Shen Maofeng, foi feita na China, e ficou em segundo lugar na categoria de melhor retrato. “Junho marca o início da temporada de reprodução dos Demoiselle Cranes nas vastas pastagens de Keshiketeng, na Mongólia Interior. É uma bênção testemunhar a chegada dessas belas aves e um privilégio ter documentado seu comportamento de nidificação
Tzahi Finkelstein, de Israel, flagrou um andorinhão, ave muito comum, mas um desafio para capturá-los em vôo. Sua dieta é feita de insetos voadores, que precisam beber de vez em quando. Nome da foto: Com Sede
A arte do movimento’ é o nome que Nicolas Reusens, da Espanha, deu a esta imagem da categoria ‘Aves em voo’
Kevin Morgans, do Reino Unido, assina as duas imagens de papagaios-do-mar, vencedoras do ouro e da prata no Prêmio de Porfólio. Na foto acima, ‘Perdido em Pensamentos’ e, abaixo, ‘Alongamento da Asa’

‘Banheira floral’ foi o nome que Mousam Ray, da Índia, deu ao flagrante realizado na Universidade Agrícola de Bengala do Norte em Cooch Behar, a oeste de Bengala. Categoria comportamento, ouro
‘Desaparecendo’, de Rafael Armada, Espanha, mostra um pinguim refletido na água, que venceu o ouro na categoria ‘Atenção aos Detalhes’
Na categoria ‘Atenção aos detalhes’, Raymond Hennessy, dos EUA, venceu a prata com ‘Crescendo’
Grandes mergulhadores do norte (conhecidos como mergulhões-do-norte na América do Norte) e seus filhotes vão para a
água logo após o nascimento. A diferença de tamanho entre adulto e jovem é evidente nesta imagem.
Inscrita na categoria Preto e branco, Renato Granieri, do Reino Unido, conquistou o ‘ouro’ com ‘Chinstrap Penguin’, um único pinguim com barbicha no topo de um iceberg gigante
‘Luz Pluma’, de James Rogerson, do Reino Unido, rendeu o prêmio prata da categoria Preto e Branco
Na Floresta’, de Andrés L Domínguez Blanco, Espanha, venceu o ouro na categoria jovens entre 9 e 13 anos, e mostra um picapau da Eurásia, que usa regularmente o tronco de um carvalho português como uma rota para descer e beber água
‘Black Grouse Lekking ao nascer do sol’, de Levi Fite, Suiça, conquistou o ouro na categoria jovens de 14–17 anos, e tambêm o prêmio de melhor fotógrafo de aves jovens do ano
‘Sentinelas’, de Carla Rhodes, EUA, ganhou o prêmio Ouro no Prêmio de Conservação.
“Ajudantes maiores ameaçados de extinção no topo de um monte de lixo monstruoso. O local desta imagem e da história do Prêmio de Documentário de Conservação é o Aterro Sanitário Boragaon, próximo à cidade de Guwahati, na Índia. Invadindo o Pantanal Deepor Beel, o aterro continua a destruir o habitat de água doce de valor inestimável e impacta a vida selvagem de maneiras mais insidiosas por meio da poluição e infiltração tóxica”, diz.

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