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Animais congelam com frio extremo incomum na Patagônia argentina

No Hemisfério Sul é inverno e, portanto, as baixas temperaturas são frequentes em regiões como Patagônia e Cone Sul da América Latina, formado por Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. 

Mas, este ano, as temperaturas baixaram em demasia, marcando -15°C nos termômetros, o que é incomum e se deve à chegada de uma onda de ar frio da Antártida, que deve permanecer durante toda a estação. 

“A alta pressão no extremo sul do continente puxou o ar polar para o norte. Isso acontece quando o vórtice polar, uma massa giratória de ar que forma uma espécie de cinturão de ventos fortes e mantém o ar frio sobre o Polo Sul, está fraco”, explicou o G1 com base em informações do climatologista Raúl Cordero, da Universidade de Santiago do Chile.

Na Patagônia argentina, por exemplo, foi acionado o alerta meteorológico amarelo, que chama a atenção para o risco de danos e para a necessidade de interrupção das atividades cotidianas, informa o Serviço Meteorológico Nacional da Argentina (SNM).

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frio extremo mobilizou equipes do serviço militar local para que garantissem alimento para moradores da região e, também, para animais que ficaram atolados na neve, como ovelhas (foto de destaque e abaixo e vídeo no final do post). Outros, como patos, não tiveram a mesma chance: morreram congelados em lagoas.

Foto: reprodução de vídeo

A previsão indica que Austrália e Nova Zelândia também podem ser afetadas por ondas de frio extremo. Após 120 anos, em 18 de julho de 2014, estação meteorológica em Queensland, registrou a noite mais fria. Quem sabe neste inverno acontece mais um recorde…

Foto: Ministério de Defesa da Argentina

Apesar da tristeza e da apreensão que causam as imagens de animais congelados na Patagônia e de as notícias vindas da Nova Zelândia e da Austrália não serem animadoras, a onda de frio extremo também tem um aspecto positivo, estritamente local. 

Trata-se da recuperação dos campos de gelo da Patagônia, que cobrem mais de 10 mil km2 (equivalente a 1,4 mil campos de futebol), na fronteira entre Chile e Argentina. 

Todos os anos, “eles perdem, em média, entre 10 bilhões e 15 bilhões de toneladas de gelo”. Os frios mais recentes não favoreceram esse cenário, o que pode acontecer agora com a onda de frio extremo. 

A seguir, assista a vídeo gravado na Terra do Fogo, no final de junho (publicado pelo Voicot, movimento pelos animais e pela Terra em seu Instagram), quando alguns animais já sofriam com o frio e a neve espessa na fronteira entre Argentina e Chile.

 
 
 
 
 
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Foto (destaque): Ministério da Defesa da Argentina

Com informações do G1

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Liliana Beatriz Tiberto
Liliana Beatriz Tiberto
1 mês atrás

Ojalá que saquen los animales muy rápido de está zona supercongelante ( Patagonia)

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