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Alvinho, o tamanduá-bandeira albino do Cerrado, está mudando de cor?

Alvinho, o tamanduá-bandeira albino do Cerrado, está mudando de cor?

Ontem, 23/11, como faz periodicamente, o projeto Bandeiras e Rodovias, do ICAS – Instituto de Conservação de Animais Silvestres, deu notícias sobre Alvinho, o tamanduá-bandeira albino encontrado em 2022 por funcionários da Fazenda Barra Bonita, na região de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul.

Desde então, ele é monitorado por pesquisadores do projeto, que o batizaram com o nome de Alvinho e o chamam carinhosamente, de “nossa estrela do Cerrado”. 

Durante a onda dos avatares Disney Pixar, eles não resistiram e criaram um cartaz para um possível desenho animado sobre sua história, que ficou o máximo!

Alvinho, o tamanduá-bandeira albino do Cerrado, está mudando de cor?

Voltando ao novo post nas redes sociais, os veterinários contam que, quando o tamanduá albino foi encontrado, sua pelagem era muito mais clara do que hoje. 

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A série de fotos realizada pelo fotógrafo de natureza Luciano Candisani, em dezembro do ano passado, quando Alvinho ainda era muito jovem, revela isso (veja a seguir).

Fotos: Luciano Candisani

E os pesquisadores também lembram que uma das primeiras perguntas que eles se fizeram, quando conheceram esse animal raro, foi: “Será que a pelagem tão clara deste animal vai impedir que ele se camufle corretamente, tornando-o uma presa mais fácil para alguns predadores da região?”.

Eles ainda não têm a resposta, mas observam que, devido a seu comportamento – “ama dormir no chão e tomar banho em poças d’água barrentas” –, sua pelagem está escurecendo. E, que, por conta disso, é até difícil observá-lo na grama alta “em tons de amarelo claro do pasto em que ele decidiu morar”. 

Ou seja, sem querer, Alvinho encontrou uma maneira de se proteger de predadores que, claro, não tem garantia nenhuma, mas é um alento, por ora.

“Alvinho é realmente cheio de surpresas! Um tamanduá diferente dos outros, único, que nos apaixona cada vez mais”, finalizam os pesquisadores. 

A cada notícia que o projeto Bandeiras e Rodovias dá sobre Alvinho, o coração da gente se enche de alegria, ao mesmo tempo que sente receio de contar algo trágico.

A gente sabe que animais albinos são mais vulneráveis e dificilmente vivem muitos anos.

“O albinismo é uma desordem genética que limita a produção de melanina, gerando animais com pelagem de coloração clara ou aloirada. A mãe de Alvinho apresentava características típicas do tamanduá-bandeira, com pelagem acinzentada, que é excelente para camuflar o animal em meio à vegetação do Cerrado”, conta o perfil do projeto no Instagram.

Mas, até agora, a cada relato, a gente aprende mais sobre a espécie e a rotina deste bicho adorável. E, claro, ficamos ainda mais apaixonadas por ele. E quem é capaz de não ‘morrer’ de amor e ternura por este ser tão belo e raro que vive no Cerrado, a cada novidade?

A seguir, veja o jeito charmoso de Alvinho, com sua pelagem “mais escura”, passeando pela paisagem do Cerrado, no vídeo de autoria da veterinária Grazielle Soresini, do Bandeiras e Rodovias.

 

 
 
 
 
 
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Uma publicação compartilhada por ICAS-Projeto Bandeiras e Rodovias / Anteaters & Highways Project (@bandeiraserodovias)

Leia também:
– Novos registros em mais uma captura de Alvinho, raro tamanduá-bandeira albino monitorado no Mato Grosso do Sul
(outubro 2023)

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Foto (destaque): reprodução do vídeo de Grazielle Soresini 

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