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Resgatado doente em lixeira, após dois meses de tratamento o tamanduá-mirim Renato volta à natureza

Resgatado doente dentro de lixeira, após dois meses de tratamento o tamanduá-mirim Renato volta à natureza

Mais um lindo trabalho realizado pela equipe do Instituto Vida Livre, do Rio de Janeiro, que como o próprio nome já dá a dica, recebe animais resgatados e debilitados, oferece tratamento e tem como objetivo principal devolvê-los à natureza. Esse foi o caso do tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) apelidado carinhosamente de Renato.

No início de maio, Renato foi resgatado de dentro de uma lixeira pela equipe do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e levado para o Instituto Vida Livre. Ele estava desidratado, cheio de parasitas e bastante fraco. Havia temor de que ele não sobrevivesse.

Nas semanas seguintes, o tamanduá-mirim estava tão letárgico, que não conseguia comer sozinho. Foi preciso que recebe alimentação forçada (através de um tubo inserido em sua garganta.

Exames posteriores de sangue e uma ultrassonografia apontaram que o animal estava com uma pielonefrite, uma doença inflamatória infecciosa causada por bactérias que atingem partes dos rins responsáveis pela produção de urina. 

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Felizmente, o tratamento deu resultado e depois de algum tempo, Renato começou a demonstrar um comportamento mais normal para a espécie. Já conseguia, por exemplo, a se alimentar de cupins.

Na última terça-feira, 25/07, chegou a hora do tamanduá-mirim voltar a seu lar. Dentro de uma caixa, ele foi levado para o Jardim Botânico e solto no meio da mata.

“Nosso trabalho é ajudar animais silvestres a continuarem seu caminho. Ontem foi o dia do Renato! Que bom”, celebraram seus cuidadores.

Existem quatro espécies de tamanduá no planeta, três delas são encontradas no Brasil: o bandeira (Myrmecophaga tridactyla), o mirim (Tamandua tetradactyla) e o tamanduaí (Cyclopes didactylus).

O tamanduá-mirim se alimenta de insetos, como cupins, formigas e abelhas, e também, seu mel. Tem entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg. Quando se sente ameaçado, ele fica em posição ereta, apoiado sobre os membros posteriores e a cauda, deixando as garras das patas anteriores livres para golpear qualquer atacante.

Abaixo o vídeo compartilhado pelo Jardim Botânico, que possui uma parceria técnica com o Vida Livre.

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Foto de abertura: Gabriela Astorga/Jardim Botânico do Rio de Janeiro

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