Conheça as imagens finalistas do 5º Concurso Conexão Planeta de Fotografia de Natureza!

É com enorme prazer que divulgamos as sete imagens finalistas do nosso 5o Concurso Conexão Planeta de Fotografia de Natureza, em parceria com o Observatório de Justiça e Conservação. Como nas edições anteriores, recebemos registros lindíssimos de fotógrafos amadores de todo o país. Mas os flagrantes que você confere acima, e logo mais abaixo, um a um, foram os escolhidos pelo nossos jurados para disputarem a etapa final.

O júri analisou a técnica, a composição (posicionamento dos elementos dentro do quadro), a ação que a imagem mostra (comparando, por exemplo, com um bicho que está parado sem fazer nada), a raridade da cena e das espécies registradas.

Diante de todos estes critérios, os sete finalistas selecionados foram: Kennedy Borges (Aruanã, Goiás), Leandro Oliveira Rios (Macaé, Rio de Janeiro), Edgar Fernandez (Guaratuba, Paraná), Ailton Lara (Porto Jofre, Mato Grosso), Rodrigo Lodi (Nova Lima, Minas Gerais), Elder de Paula Franklin Ribeiro (Ribeirão Preto, São Paulo) e Leonardo Casadei (São Vicente, São Paulo).

Parabéns, a todos!

E na semana que vem, através do voto popular e online, você também poderá escolher a sua foto favorita! A partir da segunda-feira, 6 de dezembro, durante sete dias, vamos divulgar as imagens separadamente em todas as nossas redes sociais – Facebook, Instagram e Twitter. Aquela que obtiver o maior número de curtidas, durante um período de 24 horas após sua postagem inicial, ganhará o prêmio do público (confira quais são todos os prêmios aqui).

O resultado, com o nome dos ganhadores de 2021 – tanto aqueles escolhidos pelo júri de fotógrafos, como pelos internautas, será divulgado no site e nas nossas redes sociais na segunda semana de dezembro.

Os sete finalistas

Confira abaixo as imagens finalistas e detalhes sobre como elas foram feitas:

Kennedy Borges
(Aruanã, Goiás)

“Este é o registro de um Gavião-Belo (Busarellus nigricollis) sendo atacado por um Suiriri (Tyrannus melancholicus). O registro foi feito em um alagado próximo à cidade de Aruanã-GO. É uma fitofisionomia do Cerrado que chamamos de “vereda”.

Leandro Oliveira Rios
(Macaé, Rio de Janeiro)

“Estava numa passarinhada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, ao perceber o maguari na margem da estrada, paramos o carro e comecei a fotografar do carro mesmo. Confesso que só vi o crustáceo quando cheguei em casa”.

Edgar Fernandez
(Guaratuba, Paraná)

“Esse registro fotográfico de um grupo de Eudocimus ruber (Guará) foi realizado na Baía de Guaratuba (PR) durante o projeto de monitoramento. Essa ave é o símbolo do munícipio. Ela ficou extinta localmente por 80 anos e retornou a habitar nos manguezais da nossa região no ano de 2008. Desde então estamos utilizando o Guará como espécie bandeira e inspiração para trabalhos de proteção e pesquisa da biodiversidade local”.

Ailton Lara
(Porto Jofre, Mato Grosso)

“Fotografei esta onça pintada na região do Porto Jofre. Esperei o sol baixar para tirar essa foto da silhueta com o pôr do sol no fundo. Esta onça se chama Xingu. Conhecemos as onças, aqui, pelo padrão das manchas”

Rodrigo Lodi
(Nova Lima, Minas Gerais)

“Tava eu catando onça com os óio, quando de antemão, na vorta pro meu abrigo, um resto de sol adentrou mata, onde o rio banha o galho, alumiando biguá. Bicho ficou aquietado, sem pressa de vôo, curtindo os últimos raio pro aquecer das asas. Então me armei de lente boa, suspirei baixo como o rio e retratei o danado, como quem rouba o instante, mas presta homenage à vida e às asas que ela dá”.

Elder de Paula Franklin Ribeiro
(Ribeirão Preto, São Paulo)

“Durante um passeio na Mata Atlântica, esta serpente estava se movendo entre os galhos de uma árvore. Fiz vários registros dela e, em um destes, consegui esta foto, com olhar penetrante direto para a lente da câmera. O animal era dócil e em nenhum momento ofereceu perigo, o que permitiu admirá-lo sem medo ou receio de algum ataque”.

Leonardo Casadei
(São Vicente, São Paulo)

“O cuidado parental nas aves é algo lindo de se ver e a foto registra o momento exato do revezamento do casal de pica-pau-rei nos cuidados com o filhote recém-nascido no ninho, localizado no oco de uma árvore morta”.