
Assim como em 2018, a capital da Áustria, Viena, aparece em primeiro lugar no ranking que avalia as melhores cidades do mundo em 30 quesitos, dentro de cinco categorias diferentes: estabilidade, saúde, educação, infraestrutura, cultura e meio ambiente.
O levantamento The Global Liveability Index, elaborado pela unidade de inteligência da publicação internacional The Economist, analisou as condições de moradia e qualidade de vida de 140 cidades.
Logo após Viena, Melbourne aparece na segunda posição, seguida de Sidney (ambas na Austrália), Osaka (Japão) e Calgary (Canadá). Na verdade, em comparação ao ano passado, houve apenas uma mudança entre as dez cidades mais bem classificadas: Sidney subiu duas posições, passou do 5º para o 3º lugar.
De acordo com os especialistas do The Global Liveability Report, as cidades mais bem colocadas são sempre de porte médio, em países ricos, com uma relativa baixa densidade populacional, onde é possível oferecer à população uma série de atividades de lazer, bons serviços de transporte, saúde e educação, sem sobrecarga nos mesmos.
Já as capitais que são citadas como tendo as piores condições para se viver, em 2019, são Caracas (Venezuela), Algiers (Argélia), Douala (Camarões), Harare (Zimbabue) e Port Moresby (Papua Nova Guinea).
Enquanto a sombra dos ataques terroristas deixou de pairar sobre alguns países, em outros, surge uma nova ameaça que pode impactar de maneira grave, o dia a dia de suas populações: as mudanças do clima. O estudo afirma que esse é o caso, por exemplo, de Nova Delhi, na Índia, que sofre com a péssima qualidade do ar, e Cairo, no Egito, onde a poluição também afeta a saúde dos egípcios.
“A falta de um esforço global combinado para enfrentar as mudanças climáticas ameaça as melhorias conquistadas em outras categorias, como educação e infraestrutura, que permanecem em uma tendência amplamente ascendente”, afirmam os pesquisadores.
“A incidência de eventos climáticos extremos, como inundações e ondas de calor, está aumentando em todo o mundo, e os centros urbanos em mercados emergentes são frequentemente os mais diretamente afetados e os menos resilientes. Dito isto, vemos as mudanças climáticas como um fenômeno global, que também coloca em risco a habitabilidade das cidades no topo do ranking”, alertam.
Assim como em edições passadas, nenhuma cidade brasileira é mencionada no ranking.
Global Liveability Ranking 2019
- Viena (Áustria)
- Melbourne (Austrália)
- Sidney (Austrália)
- Osaka (Japão)
- Calgary (Canadá)
- Vancouver (Canadá)
- Toronto (Canadá)
- Tóquio (Japão)
- Copenhague (Dinamarca)
- Adelaide (Austrália)
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Foto: Popp & Hackner / Wiener Wildnis/Facebook Vienna.Info