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Festa de Iemanjá, uma das mais populares no Brasil

A fotógrafa Andréa Goldschmidt se especializou nas festas populares brasileiras (tem um site exclusivo – Festas Brasileiras – pra mostrar seus registros feitos pelo Brasil) e fotografou festas de Iemanjá em tempos diversos: em 2015, 2016 e 2017. Hoje, 2 de fevereiro, é o dia dessa orixá tão querida e seguida por muitos devotos no Brasil. Então, está aqui nossa homenagem à essa manifestação tão amorosa, à essa cultura tão rica de rituais, amor, devoção. Reproduzimos os relatos de Andréa e algumas imagens que fez na Praia Grande, em São Paulo, e publicou em seu site. O ritual não tem a riqueza das celebrações da Bahia, mas a emoção é inegável, não importa onde estão os devotos
Mônica Nunes, editora

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Iemanjá é um orixá africano, cujo nome deriva da expressão Iorubá Yèyé omo ejá, que significa, em tradução livre, “Mãe cujos filhos são peixes”. É chamada também de Rainha do Mar, sereia, mãe-d’água, Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá, Mucunã, Dandalunda e Marabô.

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No sincretismo católico é reconhecida como Nossa Senhora: em São Paulo, é Nossa Senhora da Conceição, celebrada em 8/12, na Bahia, é das Candeias, e no Rio Grande do Sul, dos Navegantes, ambos celebrados em 2/2. É a Virgem Maria. Daí as diferentes datas em que festas em sua homenagem acontecem por todo o país.

Iemanjá é considerada como mãe de quase todos os orixás, segundo as lendas do Candomblé, por isso, além de rainha dos mares é também muito associada à família e à fecundidade.

Seus domínios são as águas de todos os lugares, porém, sua atuação maior é sobre os mares e oceanos. Como o mar sempre devolve tudo o que nele é jogado ou vibrado, é muito comum seus devotos associarem Iemanjá a pedidos de ajuda urgente. Acredita-se que, se você pedir algo que “estiver ao alcance dela e no seu merecimento, você vai alcançar”. 

Iemanjá recebe, com alegria, presentes daqueles a quem atende, portanto, se quiser fazer oferendas a esse orixá, recomenda-se que oferte tudo o que é diretamente ligado à mulher e à beleza como talcos, perfumes, sabonetes, batons, pentes e flores, muitas flores. 

Para se enfeitar para Iemanjá, seus devotos usam contas de vidro transparente e se vestem de azul claro (sua cor) e branco. Os filhos de Iemanjá não devem comer pimenta e sal, quiabo, abacaxi, mamão, uva vermelha e frutos do mar e nem usar a cor vermelha. 

Fotos: Andrea Goldshmidt 

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Rodrigo Postol
Rodrigo Postol
6 anos atrás

A cultura e a crença popular é muito rica e essencial ao ser humano, porém toda essa devoção à Iemanjá acaba criando um problema ambiental, pois toda oferenda lançada ao mar depois de sua função espiritual acaba virando lixo que vai poluir ainda mais o oceano que já está saturado de resíduos indesejados como amplamente divulgado nesse mesmo canal.

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