Recife, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte? Qual destas três capitais tem exemplos e ações rumo a uma economia de baixo carbono? Qual delas está investindo no desenvolvimento sustentável, transporte público e fontes alternativas de energia? Qual delas está criando mais áreas verdes para a população e cuidando bem de seus parques? A partir destas perguntas, a organização WWF-Brasil convida a todos para participar da campanha “Nós Amamos as Cidades”.
Ela faz parte de uma iniciativa global da entidade – We Love Cities – que tem como objetivo homenagear as cidades que estão se tornando lugares mais verdes, de vida mais saudável e sustentável, em direção a um futuro de clima mais ameno para o planeta.
Até o dia 19/06, não só os moradores destas três capitais brasileiras, mas todos aqueles que as conhecem e desejam se engajar, podem participar da votação online. Basta acessar o site da campanha.
Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro são as finalistas do Brasil este ano. Elas foram escolhidas dentre outras sete cidades do país, que participaram da primeira fase do Desafio das Cidades. Para se candidatar, elas precisaram apresentar soluções e planos de mitigação para redução da emissão de carbono, o CO2 (gás de efeito estufa) em setores como transportes, habitação, iluminação pública, resíduos e alimentação.
Depois de eleita, a vencedora brasileira, que recebe o título de Capital Nacional da Hora do Planeta, irá concorrer com outras 44 cidades selecionadas, de 20 países do mundo. Em 2015, Belo Horizonte venceu o desafio nacional.
Em outubro, durante uma cerimônia em Quito, no Equador, será anunciada a grande ganhadora mundial: a Capital Global da Hora do Planeta 2016. No ano passado, a eleita foi Seoul.
Além de votar, todos estão convidados também a deixar comentários e sugestões de novos planos e metas sustentáveis para as prefeituras no site da iniciativa. Só no ano passado, foram mais de 11 mil dicas e propostas.
A divulgação de hashtags com os nomes das finalistas nas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram) é outra maneira de impulsionar o desempenho delas no desafio. Além da votação e da escolha do júri, a cidade – RJ, BH ou Recife -, com o maior número de interações, baseado no tamanho da população, vencerá a campanha.
“Política não é feita só pelo governo. Os cidadãos devem direcionar seus governantes, dando força às agendas de combate às mudanças climáticas e outras agendas ambientais e sociais, igualmente importantes”, afirma Carlos Nomoto, CEO do WWF-Brasil. Segundo ele, o voto popular é uma forma de diálogo, e é por meio dele que podemos, reafirmar o desejo por uma economia cada vez mais verde e de baixo carbono.
Fotos: divulgação