Turistas e moradores de Barcelona, Sidney, Buenos Aires, Londres, Johannesburg, Washington D.C e outras tantas capitais se depararam esta semana com alguns visitantes pra lá de inusitados: pinguins-imperadores!
Com uma mala sempre ao lado, estas figuras adoráveis apareceram nos mais famosos pontos turísticos do planeta e também, em estações de metrô, rodoviárias e aeroportos.
Mas o que eles estavam fazendo nesses lugares? Os imensos pinguins feitos de papel fazem parte da campanha do Greenpeace pela criação da maior reserva de proteção do planeta, um santuário de 1,8 milhão de km2 na Antártica: um refúgio para pinguins, focas, orcas e baleias, que deixará a região fora do alcance das embarcações de pesca industrial, da caça às baleias e da exploração de petróleo.
Em outubro de 2018, governos de diversos países vão se reunir no encontro da Comissão do Oceano Antártico e é quando uma decisão será tomada. Por isso, a hora é agora de pressioná-los a agir. Você pode ajudar na campanha Proteja a Antártica, assinando esta petição online.
Além do impacto do aquecimento global sobre o planeta todo, inclusive nos polos Norte e Sul, a Antártica também tem sofrido com a pesca industrial e insustentável do krill, um minúsculo crustáceo, parecido com um camarão, que é a base da cadeia alimentar de uma série de animais marinhos na região.
O criador da Marcha dos Pinguins
O artista alemão Wolfram Kampffmeyer, também conhecido como Paperwolf, foi o responsável pela confecção dos lindos pinguins que encantaram o mundo esta semana. Graduado em Computação Gráfica, ele desenvolveu um programa que transforma personagens virtuais em 3D em modelos de papel.
Para a criação das esculturas de pinguim encomendadas pelo Greenpeace, Kampffmeyer fez uma pesquisa minuciosa em livros, sites e vídeos sobre como estes animais se movem e se comportam.
Entre as aparições que o “pai” da Marcha dos Pinguins mais gostou foi aquela em que ele aparece de carona numa motocicleta na Índia.
Confira abaixo diversas fotos da “invasão” dos pinguins:
Wolfram Kampffmeyer, artista criador dos pinguins de papel
Fotos: divulgação Greenpeace